Cinco décadas depois de iniciar a carreira, e após já ter sido considerado “morto” para a música por diversas vezes, o cantor de Mogofores não podia estar em melhor forma. Na verdade, José Cid talvez esteja no seu melhor momento de sempre: no último verão, terá sido dos artistas com mais trabalho, tanto em número de espetáculos como de espetadores a assistirem a atuações que, não raro, ultrapassavam as três horas ininterruptas em cima dos palcos; tem um projeto de jazz (Acid Jazz Project) que lhe dá muito prazer; o seu álbum de rock progressivo de 1978, 10 000 Anos Depois Entre Vénus e Marte, foi considerado por uma revista da especialidade o quarto melhor álbum de sempre daquele género musical e vai tocá-lo (na íntegra e com alguns velhos amigos…) no próximo dia 15 de novembro no Coliseu de Lisboa; tem dois novos discos prontos a sair, um deles já no início do próximo ano e o outro, de rock sinfónico, previsto para pouco depois; está na génese de um novo partido político; e, por último, mas não menos importante – antes pelo contrário… –, encontrou a estabilidade emocional com o casamento celebrado nas Maldivas há três anos, com Gabriela Carrascalão, um amor de há 31 anos atrás…
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