Jorge Nuno Pinto da Costa, ex-presidente do FC Porto, tem estado na ordem do dia após a publicação da obra ‘Azul até ao Fim’. Entre as várias acusações que faz, o octogenário considerou que a Casa do FC Porto de Espinho o traiu ao apoiar André Villas-Boas.
Em comunicado oficial, a entidade veio a público expressar “perplexidade e indignação” com as afirmações.
“No livro, recentemente apresentado ao público, Jorge Nuno Pinto da Costa menciona que esta Casa traiu o seu apoio ao estar ao lado de André Villas-Boas nas últimas eleições para a direção do FC Porto. Quero aqui manifestar a minha perplexidade e indignação perante tais afirmações. Não é verdade que, como aí se escreve, esta Casa tenha traído Pinto da Costa por estar ao lado de André Villas-Boas” começou por dizer.
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“Ignóbeis falsidades”
“Também não é verdade o que mais afirma o ex-presidente no seu livro, que no jantar no mês de abril no Casino Espinho comemorativo, em simultâneo, dos 25 anos da Casa do FC Porto e dos 42 anos de Pinto da Costa como presidente do clube, que toda a gente nesse jantar, alegadamente nele [tenha estado] presente apenas pela efeméride relativa a Pinto da Costa que o tivesse recebido de forma efusiva, o que é exato, mas em contraste com os elementos da Casa de Espinho que o recebiam friamente ou evitavam”, acrescentou ainda.
“Mais do que uma mentira, é uma calúnia que não podemos deixar de repudiar feita a esta Casa do FC Porto e ao seu presidente afirmar, como faz Pinto da Costa no livro, que ‘nos discursos, o presidente da Casa do FC Porto, António Coutinho, ignorou totalmente’ a pessoa de Pinto da Costa ‘e o evento que lhe encheu a sala.’ Abstemo-nos de tecer considerações sobre os motivos destas ignóbeis falsidades de Pinto da Costa. Quisemos tão-só repor, contra essa ignomínia, o bom nome desta Casa e do seu presidente”, rematou.
Texto: André Sousa / Fotos: Arquivo Impala
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