Pedro Mourinho é o entrevistado de Nuno Azinheira da edição da Nova Genteque está em banca. O jornalista fala do seu trajeto profissional – a mudança da SIC para a TVI e, mais recentemente, para a CMTV – e explica as razões que o levaram a mudar de canal.
O que é que te fez sair da TVI para a CMTV apenas um ano e meio depois de teres saído da SIC para a TVI?
Senti que aquilo que me tinha levado para a TVI já não fazia sentido. A minha passagem estava esgotada, tinha perdido sentido. Não tem nada a ver com a apresentação do Jornal das 8, porque se tivesse continuado na TVI, hoje continuaria a ser pivô do Jornal das 8. Fiz parte de um projeto inicial de direção, que, entretanto, se esfumou um ano e meio depois, e que era liderado pelo Anselmo Crespo. E para mim deixou de fazer sentido.
Porquê?
Porque eu gosto de trabalhar com pessoas da minha confiança. Fui convidado pelo Anselmo, pessoa de quem gosto muito e com quem tenho uma excelente relação.
Quando é que decidiste ir embora da TVI?
Quando enviei uma carta com a minha rescisão de contrato, no final de agosto.
Sim, mas esse é o final do processo. Quando é que foi o início?
Tive um primeiro convite em janeiro, mas foi um longo namoro, com avanços e recuos.
De janeiro até agosto. Como é que conviveste com essa dualidade? Casado com a TVI e a namorar a CMTV?
[risos] Foi uma questão bem maturada. Fiz um balanço do que estava a fazer na TVI, até onde eu poderia chegar e o que é que eu poderia aportar ao outro lado. Eu sei que a CMTV é uma estação muito estigmatizada e diabolizada sobretudo pelas elites. É só isso. Porque é um canal da preferência das pessoas que tem televisão por cabo em Portugal. Isso é indiscutível.
Leia a entrevista completa de Pedro Mourinho na revista Nova Gente já em banca!
Fotos: Helena Morais
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