Anna Westerlund quis manter de pé um dos grandes sonhos de Pedro Lima e continuou com as obras da casa nova de família que juntos idealizaram. A viúva concedeu a primeira grande entrevista, mais de um ano depois da morte do ator, e em conversa com Manuel Luís Goucha revelou como foi a mudança para a casa dos sonhos.
Concluímos a construção e mudámo-nos há pouco tempo. Foi duro (entrar na casa). Eu já sabia que ia ser duro. Acho que os miúdos achavam que iam entrar na casa nova de que andávamos a falar há tanto tempo e que ia ser uma mudança no sentido que tudo ia ser positivo e, por isso, foi duro esse impacto de viver na casa nova, agora sem o pai”, começou por dizer.
E continuou: “Aos poucos, vamos sentido que é a nossa casa, que faz parte da nossa história e que não há a vivência do pai no dia-a-dia, mas há o sonho do pai. O pai mora lá, sem dúvida.”
Questionada pelo anfitrião de “Goucha”, da TVI, sobre como seria o futuro, a ceramista respondeu de imediato:” Não sei, mas sei que tenho uma estrelinha e só pode ser bom. Só pode ser feliz, só pode ser cheio de amor. O amor não foi embora com o Pedro, até se calhar ficou mais forte.”
“De repente, o Pedro passou a ser um Deus e uma das coisas que aprendi é que não se faz o luto de um deus, faz-se o luto de um ser humano. De repente, parece que a nossa relação ganhou toda essa perfeição e o luto é este caminho, que leva tempo. Estou a fazê-lo, passo a passo, devagarinho”, findou.
Mulher de Pedro Lima confrontou ator sobre com a hipótese de suicídio
Antes da morte de Pedro Lima, a ceramista, que se apercebia do pesado estado de espírito do ator, confrontou-o sobre a possibilidade de este cometer o suicídio.
“Eu e o Pedro falamos disso dias antes e eu perguntei-lhe se lhe passava pela cabeça. Ele respondeu-me, olhos nos olhos, que não. Eu acreditei. O Pedro não era um mentiroso. Mas a verdade é que o amor não salva tudo”, confidencia em direto.
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Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Reprodução TVI
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