Paulo Futre está há várias semanas em isolamento, tal como muitos portugueses, devido à pandemia de Covid-19, e decidiu deixar crescer a barba. Num vídeo publicado nas redes sociais, o antigo futebolista, que se acha irreconhecível, revela que só vai fazer a barba quando «este pesadelo» em que vivemos «acalmar» e puder sair à rua.
«Sim, amigos, sou eu! Que acham da barba? Mando muita força para todos! Uno-me à campanha #lodamostodos da Cruz Roja Madrid. Esta partida vamos ganhar todos juntos!», escreveu na legenda de um vídeo publicado no Instagram.
«Eu sou Paulo Futre, ex-jogador do Atlético de Madrid. Normalmente digo sempre o meu nome quando faço algum vídeo, mas hoje ainda mais, porque nem sequer eu me reconheço com esta barba. Só a vou fazer quando este pesadelo que estamos todos a viver acalmar e quando puder sair de casa e quando vencermos esta guerra. Tenham paciência, porque vamos ganhar isto. Ânimo, muita força, vamos ganhar esta guerra!», referiu nas imagens.
«És grande!», «Não te fica mal» e «Irreconhecível» foram alguns dos comentários deixados na caixa de mensagens, na maioria de espanhóis.
Barbas complicam proteção da Covid-19
Em meados de março, poucos dias depois do aparecimento dos primeiros casos de Covid-19 em Portugal, uma equipa de investigadores do Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos, resolveu averiguar se o bigode ou a barba tinham algum tipo de relação com a eficácia de máscaras de proteção.
Segundo os especialistas, os homens com maior número de pelos faciais estão menos protegidos e a probabilidade de ficarem infetados é maior.
Os cientistas revelaram que a barba não protege a face, porque tem uma densidade relativamente baixa, incapaz de atuar como um agente defensor do sistema imunitário.
Texto: Filipa Rosa; Fotos: Reprodução Instagram
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