A aventura de três meses na casa mais vigiada do País valeu a Pedro Guedes, de 34 anos, um prémio de 30 mil euros e um novo amor. O manequim confidencia à VIP que está a desfrutar da paixão com Kelly Baron e que faz planos a dois para o futuro. Os motivos que levaram o modelo a separar-se de Telma Santos são também esclarecidos.
VIP – Como foi voltar à vida quotidiana?
Pedro Guedes – Foi fantástico porque, depois de três meses enclausurado, pude estar com a minha família e amigos, pude andar de mota… é fantástico poder fazer o que se quer. O que é que retira de melhor da experiência? Já há muitos anos que não tinha tantas regras impostas no meu dia-a- dia e sinto-me grato por ter realizado o propósito, que era aguentar o máximo tempo possível e chegar ao fim. Tive a felicidade de ganhar. Ainda não caí em mim… Tivemos de nos adaptar às diferentes personalidades uns dos outros e trouxe a Kelly, que foi a melhor prenda.
Esta experiência mudou-o?
Sou o mesmo. Costumo dizer: as experiências enriquecem-te por dentro, mas tens de ser sempre a mesma pessoa. Tens de manter a tua essência.
Foi o grande vencedor do BB VIP e o seu irmão venceu o Splash!. É um orgulho?
Foi um orgulho. Fiquei contente, sabia que ele ia participar no programa, mas não conhecia bem o formato. Depois, entrei no BB e não o acompanhei. Quando vi o salto que ele deu, achei que não seria capaz de fazer o mesmo. Fico mesmo orgulhoso do meu irmão, de ele ter dividido o prémio e do seu companheirismo.
Como disse, o Pedro trouxe a Kelly…
O melhor prémio foi a Kelly, sem dúvida.
O que viu na Kelly que o cativou e que o tenha feito apaixonar-se por ela?
A Kelly é uma mulher e uma menina ao mesmo tempo. Uma educação fantástica, com uns valores de família como os meus, um pai e uma mãe sempre a apoiá-la. Supereducada e muito divertida.
Foi uma surpresa apaixonar-se na casa?
Não estava nos meus planos, já disse à Kelly e ela disse o mesmo, muito menos quando estás 24 horas a ser vigiado. Foi uma surpresa para os dois, mas uma boa surpresa. Estamos muito bem.
Já conheceu a mãe dela…
Já conheci, sim. O pai é que não veio, ficou com o Luiz Bernardo, o irmão mais novo da Kelly. Ele tem três anos, portanto, é o filho da família.
A Kelly já conheceu a sua filha?
Não.
Planeia dar esse passo ou ainda é cedo?
Ela é muito pequenina, mas, com tempo, vai acontecer. É normal. As pessoas conhecem- se umas às outras, a minha filha faz parte da minha vida, mas tem de ser devagarinho.
Ela ainda não sabe que o pai tem uma nova namorada?
Não vale a pena falar disso.
Acredita que a sua relação com a Kelly tem todos os ingredientes para resultar?
Claro, nós entendemo-nos e falamos muito bem um com o outro. Acima de tudo, a comunicação é o mais importante.
Vão viver juntos?
Estamos a viver juntos, com as malas às costas, no hotel e de um lado para o outro, a fazer muitos quilómetros. Mas estamos juntos seja onde for.
Mas o hotel é uma situação provisória…
Claro. O nosso trabalho é complicado. Queremos alugar uma casa, mas tem que ser com tempo, e tempo é uma coisa que agora não temos. Com calma, vamos fazendo as coisas.
Gostava de se casar com a Kelly?
É uma daquelas perguntas que não dá para responder. Namoramos e somos felizes.
Houve quem dissesse que a vossa relação era de conveniência para o jogo. O que tem a dizer a essas pessoas?
Cada um tem direito à sua opinião. O mais importante é aquilo que nós sabemos e quem não deve não teme. Estou bem com a Kelly e isso é o mais importante. Nós próprios, dentro da casa, olhávamos um para o outro e pensávamos: ‘Será que o que eu sinto, tu também sentes?’ E dissemo-lo tantas vezes, que chegámos à conclusão que realmente é verdade. Sentimos os dois a mesma coisa, então é desfrutar desta paixão.
A Kelly tinha um visto de turista. Já regularizou isso, de maneira a poder ficar cá?
Sim, a Kelly está legal. Está tudo resolvido.
Disse que teve muitas saudades da sua filha. Já esteve com ela?
Claro. Isso nem se põe em causa. Quando saiu uma revista a dizer que ainda não a tinha visto, estava a minha filha em minha casa. A única coisa que me chateou foi aparecer a cara dela.
E esteve com ela logo após o programa? Como foi o reencontro?
Claro, fui ter logo com a minha filha. Peguei nela e fomos para o Porto, esteve com a família toda. Quando lhe disse que íamos para o Porto, ela disse: ‘Ah, pai. Não me apetecia muito.’ E depois, quando foi para vir embora, já dizia: ‘Pai, diverti-me tanto. Queria ficar aqui!’ Mas agora ela tem de ir de férias com a mãe. Enquanto esteve lá, divertiu- se imenso.
Emocionou-se quando a voltou a ver?
Claro! Ela não percebia porque é que eu queria estar tanto tempo abraçado a ela a dar-lhe beijinhos! ‘Ai, pai! A barba pica!’ A melhor coisa que eu fiz foi estar com ela e com o meu sobrinho.
Ela não perguntou por que razão não viu o pai durante este tempo?
Ela já está acostumada à nossa ausência porque, no nosso trabalho, estamos sempre a viajar um mês, dois ou três meses… Ela já está habituada a isso e passou-lhe ao lado.
Está separado da Telma Santos. Já há previsão de conclusão do divórcio?
Não é uma obra embargada, mas é uma situação que está a ser resolvida. Tudo tranquilo.
Tem receio que o facto de ter estado na casa, ter falado algumas coisas e estar agora com outra pessoa possa influenciar a regulação do poder paternal?
Não, tranquilo. Eu e a Telma estamos bem um com o outro e falamos bem as coisas. Não tenho receio de nada em relação a isso.
Já falou com a Telma?
Falo com a Telma todos os dias, temos muitas coisas para resolver. Falamos bem um com o outro, somos pessoas normais e as pessoas, para se entenderem, basta que conversem. Está tudo esclarecido e tudo tranquilo.
Têm uma relação pacífica?
Claro. Até para o bem da minha filha. Seja em que relação for, seja com os meus pais, amigos ou no trabalho, a falar é que a gente se entende. É essa a nossa filosofia e é assim que fazemos. Estamos tranquilos um com o outro, falamos bem e respeitamos a vida um do outro. Somos jovens e, quando as pessoas são novas e sabem estar umas com as outras, não é por aí que se vão chatear.
O Pedro teria comentado dentro da casa o motivo da sua separação com a Telma…
Não é nada daquilo que foi escrito. Aquilo foi tirado de um contexto de uma coisa que já tem mais anos do que o meu carro.
Quando diz que a Telma traiu a sua confiança refere-se a quê?
Primeiro, não me lembro dessa conversa, porque se calhar foi no meio de tanta coisa… Foi tirado de um contexto em que eu e a Kelly estávamos a falar de coisas pessoais e foram mal interpretadas. Foi uma coisa normal que se passou há muito tempo. Não foi essa a razão que nos fez separar. Já nos separámos o ano passado, em setembro, e estávamos bem, falávamos bem um com o outro, nunca tivemos esses stresses. É triste porque tenho os pais da Telma, a Telma, a minha filha e a minha família e eles levaram com esse filme todo. Eu estava lá dentro, não sabia de nada e não podia responder. Isso não tem fundamento.
Esteve 11 anos com a Telma. Acha que foi o desgaste na relação o motivo da separação?
As coisas começaram a diminuir em termos de relação. Não foi nem um nem outro, nem por situação nenhuma, foi esmorecendo. E tomámos a decisão de nos separarmos. A minha história é igual a tantas outras. As pessoas deixam de ter aquela força no sentimento, mas temos uma filha maravilhosa, temos uma história de vida muito boa e continuamos com uma comunicação excelente. Falamos bem um com o outro e vamos ter sempre uma relação, porque temos uma filha em comum.
O Pedro venceu um prémio de 30 mil euros. Já sabe o que vai fazer com o dinheiro?
Impostos. Eu e os portugueses estamos a ser sobrecarregados com impostos. O pouco que sobrar não vai dar para nada. Mas ainda bem que o tenho, porque é para continuar a fazer a minha vida, para as contas da minha filha, para eu e a Kelly tentarmos ficar tranquilos em relação a comer e a viver, porque não está fácil para ninguém.
Quais são os seus planos para o futuro?
Trabalhar. O mercado brasileiro é um objetivo meu e da Kelly. Neste momento, estamos em alta em Portugal e gostávamos de passar essa imagem para o Brasil. Há revistas com as quais eu gostava de trabalhar, como a Paparazzo, com a qual a Kelly já trabalhou. O nosso objetivo passa por fazer Portugal e Brasil. Temos a nossa agente a trabalhar lá nesse sentido. Se puder fazer verão em Portugal e verão no Brasil, fantástico.
Está preparado para esta mudança? Disse-me que vai em outubro.
O visto da Kelly acaba em outubro, mas, se calhar, até podemos ir antes. A família da Kelly é de Curitiba, estado do Paraná, e temos de ir fazer uma visita à família. Isso é imperativo. Depois… Rio de Janeiro, Floripa e os trabalhos que conseguirmos lá. Basicamente, é continuar com a mala às costas e sempre disposto a trabalhar.
Criou empatia com os portugueses nesta sua experiência na televisão. Acha que o seu futuro também poderá passar por aí?
Gostava de poder ter um programa com o meu irmão porque, se correu bem para os dois, pode continuar a correr. A nossa atitude é a diversão e alegria e se conseguirmos passar isso às pessoas, que é aquilo de que elas mais precisam neste momento, então é porque conseguimos cumprir o nosso lema.
Texto: Helena Magna Costa e Laura Santos; Fotos: Bruno Peres e DR; Produção: Manuel Medeiro; Maquilhagem e cabelos: Ana Coelho com produtos Maybelline e L'Oréal Professionnel
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