O Palácio Cadaval, em pleno centro histórico de Évora, com vista para o Templo de Diana, foi o local que Diana de Cadaval escolheu para receber a VIP. Na casa que herdou do pai, a duquesa e princesa falou do seu mais recente livro e da filha, afilhada do príncipe Felipe de espanha.
VIP – Além de ser mulher do primeiro rei de Portugal, quem foi Mafalda de Sabóia?
Diana de Cadaval – Foi uma mulher fundamental para a História de Portugal. Não muito amada nem muito apreciada, porque nesse tempo as mulheres como ela eram apenas usadas…
É de novo um romance histórico e sobre uma outra rainha de Portugal. É neste género que se sente melhor?
Gostei de completar esta trilogia de romances históricos sobre as princesas de Sabóia que foram rainhas de Portugal. Mas esta não é uma zona de conforto. É uma zona de trabalho, de muito trabalho que pode evoluir noutros sentidos.
Esta rainha obrigou-a a um grande estudo? Quanto tempo demorou a preparar este livro?
Demorei um ano e meio. Tive ajuda na pesquisa, mas li muito sobre a época e o rei. Sobre a rainha não há muito publicado.
Num ano de crise generalizada, o Palácio Cadaval, onde foram feitas as fotos, e que também é um museu, tem sentido a crise? Há menos turistas em Évora?
O inverno é sempre mais calmo, com crise ou sem ela. Há muitos visitantes brasileiros, mas nota-se diferença.
Está em Évora muitas vezes? Além do festival anual de música, que ideias tem em mente para dinamizar ainda mais a cidade?
Estou em Évora praticamente todas as semanas, até porque é lá que eu e o meu marido nos conseguimos concentrar mais nos nossos livros e que o trabalho rende mais. Além da música, temos sempre projetos no sector das exposições de arte. Temos muitas ideias para estes dois anos, algumas já a serem trabalhadas, mas que são obviamente segredo…
Vive entre Évora e o Estoril. Além das viagens e dos projetos de solidariedade, como a Ordem de Malta ou a escola de hotelaria que criou, ainda arranja tempo para se dedicar à escrita. O tempo dá para tudo? Foi difícil escrever este livro e ao mesmo tempo cuidar da sua filha, que ainda não tem um ano de vida?
Corri dum lado para o outro neste ano e meio. Vivi a gravidez, o parto e a maternidade com grandes emoções, mas sem descanso. Tenho sempre muito trabalho entre as duas casas, a minha família, os livros, as viagens e os projetos de solidariedade. E ainda dedico uns largos minutos por dia, quando estou no Estoril, à minha horta biológica… O tempo chega para tudo, mas é certo que me apetece parar um bocadinho e cuidar de mim. Porque eu mereço…
Como tem sido a experiência da maternidade? É uma mãe muito preocupada e stressada? E o pai, o príncipe Charles-Philippe d’ Orléans, é mais ou menos stressado com a bebé?
Somos os dois muito ativos e completamo-nos. Mas não há tarefas específicas de mãe ou de pai. Não sou nada stressada, sou uma mãe cool, como se diz agora… e o pai também é muito cool…
Como vão comemorar o primeiro ano de vida da princesa Isabelle? Ainda hoje se fala muito do padrinho que escolheu para a sua filha. É um orgulho ter o príncipe Felipe de Espanha como parceiro?
Certamente que vamos fazer-lhe uma celebração de família e amigos íntimos. A Isabelle é muito atenta e gosta muito de conversa e animação à volta dela. Mesmo que não perceba quase nada, vai divertir-se… O padrinho é muito afectuoso com ela e, apesar de viver longe e de ser muito ocupado, vai-lhe mandando umas mensagens muito queridas…
Este livro é dedicado à sua princesa, porquê?
Porque o livro nasceu com a Isabelle. Porque ela nasceu com o livro. São quase gémeos… Há um ano, na CUF Descobertas, já havia lá manuscritos e fotocópias…
Texto: Alberto Madeira Miranda; Fotos: Luís Baltazar; Produção: Manuel Medeiro: Maquilhagem: Ana Coelho com produtos Maybelline e L'Oréal Professionnel
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