A tradição ainda é o que era. Pelo menos no Natal de Gio Rodrigues e Ana Gomes. O casal, que está a poucos dias de aumentar a família, junta os filhos, Lourenço, o primeiro de ambos, e Romeu, de oito anos, fruto de uma anterior relação do estilista, à restante família de ambos. Destaca-se o convívio e recordam-se histórias. E, apesar de ainda não ter nascido, a primeira filha de ambos dá um encanto ainda maior à época.
VIP – Que memórias guardam do Natal, de quando eram mais novos?
Gio Rodrigues – Confesso que sinto um pouco de nostalgia dessas memórias, por ser uma altura em que se juntavam todos os meus primos e tios, à semelhança do que agora se passa com os meus filhos. Foram momentos muito felizes, dos quais guardo excelentes memórias.
Ana Gomes – O Natal em criança ficou marcado pelo amanhecer do dia 25, em que rapidamente corríamos à chaminé, a espreitar o sapatinho ou a meia que havia sido preenchida pela prenda trazida pelo Pai Natal. Agora, sinto a necessidade de passar ao Lourenço todo esta envolvência e, ao fazê-lo, aproveito para recordar os bons momentos natalícios. Cada vez mais me preocupo com a decoração e enfeites de Natal em casa e gosto, especialmente, de o levar a várias cidades para ver as ruas iluminadas. A alegria que transmitimos aos nossos filhos nestas épocas ficará para sempre.
Deixam-se levar pelo consumismo desta época ou são mais contidos?
GR – Aprecio dar poucas e boas prendas. Não sou muito de comprar lembranças apenas por dar, o significado da ação terá de ter valor não só para quem as vai receber, mas primeiro para mim. Penso muito e planeio com antecedência as prendas que quero dar e, às vezes, ultrapasso o orçamento, mas por um bom motivo.
AG – Os presentes têm de ter sentido para quem os dá e para quem recebe, portanto, o valor é secundário. Tanto pode ser mais económica e ter imenso valor, como bastante dispendiosa, para conseguir igual atribuição. Adoro dar e ver reconhecido o sentimento que deposito em cada objeto, mas também gosto muito de receber e poder ficar vaidosa do valor que me dão.
O que mudou desde que celebram esta quadra enquanto pais?
GR – Com a chegada da adolescência e o aumento de maturidade, o Natal deixou de ter o brilho especial que tinha enquanto criança. O brilho voltou com o nascimento dos meus filhos. A felicidade deles é a minha felicidade.
AG – Tudo mudou. A razão e a emoção, principalmente. A razão que veio aumentar a nossa alegria nesta quadra e a emoção volvida pelo amor infinito por um filho e a forma como vibra nesta época. Nunca pensei preocupar-me tanto com o ambiente e momentos criados para que toda a quadra se faça sentir até ao Dia de Reis (6 de Janeiro), por nós celebrado com outra ceia repleta de deliciosos pratos e sobremesas. A maternidade veio trazer este e muitos outros sentimentos e sensações.
Tem o hábito de se vestir de Pai Natal para os seus filhos?
GR – Sempre temi que, com a minha altura e a perspicácia deles, fosse rapidamente defraudado (risos).
Este ano vai ser mais especial com a gravidez da Ana?
GR – Claro que sim, sobretudo porque anseio ser pai de uma menina, o que será uma nova experiência, mas só a terei nos braços no próximo ano e já imagino o próximo Natal com ela e os irmãos juntos.
Como tem corrido a gravidez?
AG – Já no final da gravidez, a altura do parto é a mais desejada e, em simultâneo a mais temida, mas encontrámos uma equipa fantástica, onde nos sentimos totalmente apoiados, no Hospital Lusíadas, para reforçar a segurança do momento.
GR – A Ana assume a gravidez não como uma doença, mas com bastante naturalidade, tentando manter-se o mais ativa profissionalmente possível. Às vezes, chega a ser necessário lembrá-la do seu estado para que abrande o ritmo. A nossa filha tem tido um desenvolvimento normal e com saúde como qualquer pai deseja, além de estar a ser acompanhada por bons profissionais que dão à mãe segurança para ter uma gravidez tranquila.
Como é que os irmãos estão a lidar com a chegada da irmã?
AG – Curiosamente, têm passado por várias fases. Primeiro ficaram surpreendidos por ser uma menina e terão começado, a partir daí, a pensar como seria a experiência de ter uma irmã. Depois, começou-se a notar o instinto protetor perante tudo o que envolve a preparação para a chegada da bebé. Entretanto, vieram os jogos de atenção, principalmente, do Lourenço, para ter a garantia de que a mãe continua disponível para ele. O que tenho mais curiosidade é da reação a partir do nascimento, pois vai ser um grande desafio para nós, como pais, mas tencionamos agir com a
maior naturalidade possível, para não se evidenciarem comportamentos de ciúme desnecessários.
A última vez que falámos ainda não tinham decidido o nome. Já está escolhido?
GR – Já está escolhido, mas ainda sem certezas para o poder revelar. Apesar de já termos chegado a um consenso, até ao dia do registo tudo pode mudar (risos).
AG – Independentemente do nome, a parte mais engraçada é ver os irmãos tentar arranjar um nome para a bebé à medida que se vão lembrando de amigas da escola ou de personagens de filmes que veem.
Mantêm o desejo de ter mais um filho?
GR – Nesta fase, apenas estou concentrado nesta gravidez, mas sempre falámos em chegar ao terceiro.
AG – Gosto de ter a minha vida planeada, mas não penso no objetivo seguinte sem cumprir o que está a decorrer. Um passo de cada vez.
Esta é uma época de balanços. Que balanço fazem do ano que agora está a acabar?
GR – O que pretendo sempre concluir ao fim de cada ano é que lutei e cresci com todas as vivências. Particularmente, recebi a notícia da boa nova e foi mais uma fase de amadurecimento. Profissionalmente, tive um ano de muito trabalho, que ajudou a solidificar a marca para podermos dar passos maiores. Além das linhas que já tenho e me dão muito alento, sobretudo a Wedding, tive oportunidade de desenvolver uma coleção para ginásio, onde criei uma marca paralela, a GioGym.
Texto: Bruno Seruca; Fotos: Bruno Peres; Produção: Elisabete Guerreiro; Maquilhagem e cabelos: Atelier Paula Lage
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