Jorge Albuquerque, David em “Amar Demais”, da TVI, e Helena Caldeira, Marlene em “Bem Me Quer”, do mesmo canal, estão apaixonados. O ator esteve no programa “Goucha” na passada quarta-feira, dia 6 de janeiro e fez algumas revelações supreendentes.
Jorge é filho do piloto do avião que vitimou Sá Carneiro. Mas já lá vamos! Falemos primeiro de amor.
“Eu estava a fazer um espectáculo em Montemor-o-Novo e ela é de lá. Um amigo em comum chamou-a para irmos todos sair e foi aí que a conheci”, revela. E foi aí que tudo começou. O namoro tem “pouco tempo”, mas o casal já vive junto. “Começou a pandemia e juntámo-nos. Foi um bom teste para nós. Ficámos em confinamento”, o que implica que tenham estado muito tempo sempre juntos.
“Admiro-a de várias maneiras”
O ator foi brindado com uma supresa por parte de Helena, que enviou para o programa um vídeo a cantar e tocar a música “Problema de Expressão” dos Clã.
Jorge ficou visivelmente emocionado e Manuel Luís Goucha, perguntou o que mais admira na “cara metade”. A resposta foi perentória: “Tenho uma admiração… Admiro-a de várias maneiras: namorada, amiga, companheira e como profisisonal. Ela é muito empreendedora e muito ativa”, diz.
O casal de atores está também a desenvolver um projeto musical, no qual Jorge toca guitarra e Helena canta. “Estou a preparar umas músicas com a minha namorada. Ela canta e eu toco. Vemos o trabalho um do outro, no sentido construtivo, de análise. Somos críticos um com o outro”, finaliza.
Nunca conheceu o pai
Começou no mundo das artes através da pintura, seguiu-se a música e chegou a representação. Trocou o design pela representação e já entrou em vários projetos como são exemplo “Morangos com Açúcar” e “Amar Demais”, ambos da TVI.
O que muitos não sabem é que Jorge era filho do piloto do avião que se despenhou em 1980 e que vitimou sete pessoas, entre as quais o pai do ator e do então primeiro ministro, Sá Carneiro. “Falam muito bem do meu pai, sempre. Toda a gente diz que ele era divertido, brincalhão”, conta.
A verdade é que Jorge nunca conheceu o progenitor. Estava na barriga da mãe quando o pai morreu. “Fiz perguntas. A memória que tenho mais presente é que quando os miúdos falam do pai, pensava como seria ter pai. Mas não era uma coisa negativa, era só curiosidade. A minha mãe preencheu bem esse papel”, garante.
“Foi um atentado”
O David de “Amar Demais” diz ainda que sempre foi “o menino querido” dos avós paternos. “Projetavam em mim o filho que perderam, o que é normal. Também me deram o nome do meu pai”, realça.
O acidente que vitimou o pai e mais seis pessoas, entre as quais, Francisco Sá Carneiro, primeiro ministro na altura, para Jorge “foi um atentado”. ” A questão nunca vai ser resolvida, mas para nós está ! Não posso viver agarrado a esse passado, senão vou ter um peso para o resto da vida”, termina.
Texto: Andreia Costinha de Miranda; Fotos: Reprodução Instagram
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