Morreu Neno, antigo guarda-redes do Benfica e do Vitória SC, vítima de doença súbita. O 10 de junho de 2021 ficará marcado pela precoce partida, aos 59 anos, de um dos ícones do futebol nacional.
“É com profunda tristeza e coletivo sentimento de enorme pesar que o Vitória SC informa sobre o falecimento de Neno. A sua morte representa uma enorme perda coletiva, mas em especial para a sua família e amigos, a quem o Vitória manifesta as suas mais sentidas condolências”, escreve o clube minhoto na rede social Twitter.
Nasceu em Cabo Verde e vestiu a camisola das quinas por nove vezes. Esteve oito épocas no clube das águias, onde foi campeão nacional por três vezes e venceu três Taças de Portugal. No Vitória, representou o clube da cidade berço durante sete temporadas.
Após pendurar as luvas, Neno integrou a estrutura do Vitória de Guimarães, primeiro como treinador de guarda-redes e mais tarde com cargo na direção do clube minhoto.
Leia o comunicado do Vitória de Guimarães, em baixo:
“É com profunda tristeza e coletivo sentimento de enorme pesar que o Vitória Sport Clube informa sobre o falecimento de Neno, histórica figura do clube e da cidade, que nos deixou na noite desta quinta-feira, aos 59 anos.
Antigo guarda-redes, o internacional português representou o Vitória em três momentos da sua carreira, integrando o grupo que conquistou a Supertaça Cândido de Oliveira em 1988. Foi também no Vitória que concluiu um longo e bonito percurso enquanto futebolista, mantendo-se ligado ao clube em variadas funções, que foram desde os relvados até à representação institucional.
Carismático, afável e sempre disponível, Neno não foi apenas uma figura do Vitória, mas um ícone da cidade, conhecido de todos e que para todos tinha um gesto amigo e um sorriso verdadeiro.
A morte de Neno representa uma enorme perda coletiva, mas em especial para a sua família e amigos, a quem o Vitória manifesta as suas mais sentidas condolências.
Nesta hora que é de luto, cumpre recordar e honrar o nosso Adelino Barros. O Vitória prestará no momento próprio mais informações sobre as cerimónias fúnebres.”
Texto: Andreia Costinha de Miranda; Fotos: Arquivo Impala
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