Tânia Ribas De Oliveira
“Não posso ir já trabalhar”

 Tânia Ribas de Oliveira e João Baião irão substituir Sónia Araújo e Jorge Gabriel no programa Praça da Alegria. Apesar de estar de licença de maternidade, a apresentadora estará presente no arranque do programa, a 14 de janeiro, mas apenas regressará ao pequeno ecrã no final da licença de maternidade, em março.

Até lá, João Baião assegurará sozinho as manhãs da RTP. Um desafio que, garante, não causou mal-estar: “Acabei de receber um abraço do Jorge Gabriel a desejar-me boa sorte, eu acho que não tem de haver um mal-estar porque não depende de nós e enquanto trabalhadores da RTP com exclusividade, temos de aceitar ou não o que nos é proposto e isto é um grande desafio. A Praça da Alegria e o Portugal no Coração são dois grandes marcos da RTP, com raízes muito profundas”, diz. Já a sua companheira está a preparar-se para retomar o trabalho. “Vai ter de ser, acho que nunca ninguém está preparado para regressar ao trabalho, porque estamos dedicados 24 horas por dia a uma criança e depois de repente vamos ter de voltar à vida real. A vida continua. Mas ainda é muito pequenino, não posso ir já trabalhar”, afirma Tânia Ribas de Oliveira, que foi mãe de Tomás em dezembro.

No entanto, realça, a mudança de horário é bem-vinda. “Encaro isso com a mesma seriedade e profissionalismo com que encarava o Portugal no Coração, venho todos os dias para RTP trabalhar, mas em vez de vir à tarde venho de manhã. Pessoalmente também me dá algum jeito, porque começo a acordar muito mais cedo por causa do Tomás e assim passo a ter as tardes livres para poder estar com ele”, diz do filho, que é “um menino muito especial, muito calminho, muito meiguinho”.

Até lá, quer aproveitar “a melhor coisa do mundo” junto do marido, João Cardoso. “Eu tenho saído, sou obrigada pelo meu marido a sair à rua todos os dias para arejar a cabeça. Estou aqui, mas neste momento já estou a sentir que tenho de me ir embora”, dizia na apresentação da nova grelha da RTP, naquela que foi a sua primeira saída mais demorada.

Texto: Elizabete Agostinho; Fotos: Filipe Brito

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