Vive de mala feita entre aeroportos e quartos de hotel! Aos 21 anos, Luís Borges divive-se entre as principais capitais da moda mundial e do seu currículo fazem parte nomes como Dior, DKNY, Iceberg, Yves Saint Laurent, Hermés entre outros. A "culpa" garante é da irmã que o inscreveu num concurso da área. Logo ele que sempre achou a sua tez branca e cabelo afro "bizarro" e nunca lhe passou pela cabeça que esta mistura resultasse em beleza para os olhos dos outros.
Como se deu a sua entrada no mundo da moda?
A minha irmã Gisela achava que eu tinha características para modelo. Sem que soubesse inscreveu-me no concurso Elite Model Look e fui seleccionado. Mudei-me de Castelo Branco para Lisboa, porque fui agenciado pela Elite, mas foi na Central Models que mais progredi profissionalmente e que ainda hoje é a minha agência em Portugal.
Mas alguma vez tinha pensado ser modelo?
Jamais! O meu sonho era ser veterinário! Sempre me achei estranho, por ter uma cor de pele nórdica e um cabelo afro e achava isso bizarro. Por isso nunca me passou pela cabeça que a minha imagem estranha, algum dia fosse um sinonimo de beleza.
Foi uma decisão bem aceite pela sua família?
Nem por isso, quase todos os pais acham que o mundo artístico não nos garante uma estabilidade para o futuro. Queriam que continuasse os meus estudos na faculdade, mas hoje tem vaidade e orgulho em mim. Alem disso, perceberam que eu tenho a noção que esta carreira não é para toda a vida e que em qualquer momento posso retomar os estudos.
Apesar de ter começado a trabalhar como modelo há pouco tempo, tem já uma carreira internacional. Como tem estado a correr essa experiência?
Tem sido fantástico, porque tenho tido oportunidade de em tão pouco tempo conhecer pessoas, culturas e países diferentes.
Já desfilou para nomes grandes da moda mundial. Sente-se mais nervoso por isso?
O meu nervosismo é igual num desfile em Portugal como no estrangeiro, se bem que quando se faz um show para um nome internacional existe uma responsabilidade acrescida. Confesso que entre Iceberg , DKNY, Yves Saint Laurent, Hermés entre outros, onde me senti mais nervoso e inseguro foi no desfile da Dior.
O teu cabelo é uma imagem de marca. De onde vem esse look? Quais são as tuas origens?
A minha mãe é africana natural de Cabo-Verde e o meu pai é Nórdico natural da Holanda, daí eu ser branco e o meu cabelo ser afro. O que leva muita gente a pensar que o meu cabelo não é natural (risos)!
É verdade que existe muito assédio no mundo da moda?! Alguma vez sentiu isso e como lidou com a situação?
Num mundo onde a beleza predomina claro que percebo que existem todo o tipo de assédios. Mas a minha vida amorosa está muito bem, por isso tais interesses passam-me ao lado.
Texto: Carla Simone Costa; Fotos: Impala
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