Michael Cera
Ator explica como vive sem redes sociais e smartphone

Michael Cera, uma estrela juvenil do início do século XXI, está de volta no filme Barbie, mas vive a sua vida em reclusão. O ator canadense de 35 anos disse que a fama o deixou paranoico e que, por causa disso, vive sem smartphone e longe dos holofotes da sua profissão. Em entrevista ao Guardian, Cera explicou os seus motivos. Pai de um filho pequeno, o ator fala de um mundo digital demasiado perfeito e dá um exemplo relacionado com a paternidade. “Nós temos um milhão de perguntas quando somos pais e vamos logo procurar online. Há sempre uma resposta para tudo”, diz.

A cena mais famosa da carreira da Barbie. Veja o vídeo:

Michael explica ter saudades de um Mundo onde “as coisas eram um pouco mais desleixadas”. Michael Cera explica que consegue viver sem tecnologias relevantes da atualidade. Por exemplo, em vez de ver mapas em tempo real, consulta-os previamente e faz um desenho. O ator está ainda afastado das redes sociais.

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Sem telemóvel, o canadense comprou uma câmera de filmar para para captar momentos importantes, como a gravidez da sua mulher. Em casa, tem um computador que usa para ver o e-mail. Na origem de todo este afastamento esteve a fama repentina que obteve com Super Baldas (2007) e Juno (2007). “Foi muito opressor”, revelou dizendo que não sabia como “andar na rua. A fama deixa-te desconfortável contigo mesmo, paranoico e estranho. Conheci muitas pessoas incríveis, mas também havia muitas energias más, algumas delas eu não estava preparado para lidar.”

Vanessa Ferreira criticada por amamentar o filho. Veja o vídeo:

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Sobre as más energias, Michael deu o exemplo de pessoas sobre o efeito do álcool. “As pessoas estão bêbadas, reconhecem-te você e ficam muito entusiasmadas, mas também pode ser muito tóxico”, lembra. Cera disse que ser ainda novo, também não ajudou. “Quando você é criança, as pessoas também sentem que podem agarrar-te – não te respeitam a ti e ao teu espaço.” Com 19 anos, ele relembrou que não sabia com estabelecer limites. Isso acabou por querer fazê-lo desistir. Sobre não ter um smartphone, diz que “é uma escolha consciente. Sinto medo disso, honestamente, como se realmente perdesse o controle de minha vida”, resume.

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