Mia Rose recordou o divórcio com Miguel Cristovinho, que aconteceu em julho de 2020. A cantora foi convidada do podcast ‘A Caravana’ e acabou por abrir o coração sobre a rutura com o pai do filho.
Quando questionada em que dia não queria voltar, a artista afirmou que seria ao dia em que assinou os papéis do divórcio. Mia Rose acabou por recordar como superou o fim do casamento. “Eu digo sempre ‘encontra-te, dá-te tempo, chora, escreve…’ No dia do meu divórcio, cheguei a casa, copo de vinho e escrevi tudo. […] Entreguei-me ao processo de uma morte. O divórcio é um luto, pior porque a pessoa ainda está cá”, afirmou.
Quase três anos volvidos, a cantora assume que o divórcio foi a decisão mais acertada. “Estamos muito bem resolvidos, mas dói muito. Graças a Deus que aconteceu”, garantiu.
Mia Rose sofreu depressão pós-parto
Na conversa, Mia Rose abriu o coração e revelou que sofreu depressão pós-parto em 2018, aquando do nascimento do filho, Mateus. “Quando fui mãe, pus a minha música em segundo plano. O Miguel [Cristovinho], o meu ex-marido, estava em ascensão. Os D.A.M.A. estavam ótimos, foram e são uma banda incrível. […] Nunca foi com animosidade, a ressentir… Foi tipo: ‘Tu estás ótimo, faz os teus concertos, eu fico em casa a tomar conta do nosso filho’”.
Neste seguimento, completa que apesar de ter sido uma gravidez planeada, não foi tudo tal e qual como pensaram: “Nós queríamos muito o Mateus. Não foi definitivamente planeado porque eu fui grávida para o casamento, não era bem aquilo que eu queria, mas aconteceu tudo de forma muito natural. Tive o Mateus”.
Por fim, falou abertamente da depressão pós-parto: “Foi um bocado difícil no início. Nunca disse isto, mas tive uma depressão pós-parto, que só passou passado seis meses. Sentia-me super sozinha com o meu filho. Ele nasceu em abril e depois os concertos começaram, eu estava sozinha, a nossa casa estava em obras, vivia com os meus pais… Nunca é uma situação espetacular quando tens um recém-nascido, vives com os teus pais, o teu marido está sempre fora”. Mia Rose rematou: “Não há vergonha absolutamente nenhuma. As fragilidades também são bonitas”, frisou, por fim.
Texto: Carolina Marques Dias e Maria Constança Castanheira; Fotos: Impala e Redes Sociais