Em entrevista exclusiva à TV7 Dias, Ann Gripper, editora executiva do site do jornal britânico Mirror e anfitriã do podcast sobre realeza Pod Save The Queen, antecipa a chegada iminente do filho do príncipe Harry e Meghan Markle.
Ficamos com a ideia de que o público britânico se apaixonou e desapaixonou por Meghan Markle num piscar de olhos. Porque é que acha que isso aconteceu?
Isso é uma característica clássica britânica que muitos desportistas e celebridades destacariam: pomo-los lá em cima e depois destruímo-los. Quando esteve recentemente no podcast, Judi James [especialista em comunicação] chama-lhe a ‘síndrome da papoila alta’. É o que acontece quando alguém cresce e se destaca: adoramos deitá-lo abaixo e pô-lo no seu lugar.
Existe muito carinho e sentimento de proteção pelo princípe Harry por causa da morte da sua mãe quando era muito novo e também por, no passado, ele ter falado abertamente sobre a vontade de encontrar o amor e construir a sua própria família. Por isso, toda a gente está a torcer para que corra bem. Houve, claro, um entusiasmo enorme quando se soube que Meghan Markle, esta atriz glamourosa de quem muitos britânicos nunca tinham ouvido falar, era namorada do príncipe Harry e, depois, quando ficaram noivos.
Mesmo no início do noivado, houve uma certa cautela em alguns setores: o outro lado da moeda de um conto de fadas, um romance relâmpago é a dúvida sobre se estas pessoas realmente se conhecem. As pessoas também gostavam de ver William, Kate e Harry como um trio não só no trabalho mas também socialmente e esperavam que eles se transformassem numa espécie de quarteto fantástico.
Mas, agora, isso parece que não vai acontecer e é sempre mais fácil culpar o elemento mais recente. O guarda-roupa extremamente caro de Meghan é outro aspecto que tem os seus prós e contras: ou é o conto de fadas real (e ela acumulou fortuna de forma independente, graças à sua carreira de sucesso na representação) ou é ostentatório e sem noção da realidade. O facto de Meghan estar afastada de uma parte da família e a forma como o palácio de Kensington lidou com a situação também não ajudaram.
«Meghan e Harry serão o tipo de pais que deixarão o filho decidir por que caminho quer seguir»
Considera que a forma como Meghan Markle está a gerir a sua presença na família real britânica é positiva ou negativa?
Parece, certamente, que Meghan está a fazer as coisas de forma diferente. Para sermos justos, esta geração de membros da família real já estavam a mudar as coisas. Os temas com que Meghan se quer envolver são muito atuais e parece-me claro que ela pode ter um grande impacto e que quer colocar a mão na massa. O facto de ela ser birracial também tem o potencial de ajudar as pessoas a sentirem uma ligação com a família real que, antes, não existia. Ouvimos isso de pessoas em Brixton que foram vê-la num dos seus primeiros compromissos oficiais. Meghan está habituada a falar publicamente sobre os temas e isso provavelmente não vai mudar.
Leia aqui a entrevista na íntegra.
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