Meghan e Kate
Obrigadas a unir-se para salvar a Casa Real britânica

Realeza

Meghan Markle e Kate Middleton têm a díficil tarefa de “salvar a família real britânica”. As duquesas britânicas precisam de se unir e apoiar a rainha Isabel II.

Qui, 19/12/2019 - 12:00

Meghan Markle e Kate Middleton são a «esperança» dos britânicos para «salvar a família real». Quem o afirma é a especialista em realeza Katie Nicholl, que garante que com a possível aposentação da rainha Isabel II quando completar 95 anos, as duquesas de Cambridge e de Sussex vão ter responsabilidades acrescidas.

Recentemente, fontes próximas da Casa Real revelaram que a monarca deverá retirar-se dos serviços públicos daqui a 18 meses, altura em que completa 95 anos, tal como o seu marido, o príncipe consorte Filipe de Edimburgo, fez quando completou a mesma idade. É nessa altura que o príncipe Carlos vai assumir a coroa do Reino Unido e William e Kate vão passar a ser os sucessores diretos do trono. 

Katie Nicholl considera que a saída da rainha de Inglaterra dos serviços públicos «forçará» Meghan Markle, de 38 anos, e Kate Middleton, de 37, a trabalharem juntas e a estreitar laços, algo que a duquesa de Cambridge parece já ter começado a fazer, uma vez que tem procurado a mulher do príncipe Harry e tem sido um grande apoio nesta fase difícil para a mãe de Archie

«Meghan e Kate sabem que precisam de apoiar a rainha»

«Depois do Natal, Meghan e Kate sabem que precisam de unir-se e apoiar a rainha. Não é apenas parte dos deveres…  também é bom para a imagem pública das duas», afirmou a especialista em entrevista à revista Closer, acrescentando que «Kate sabe que a pressão para salvar a família real está sobre ela e Meghan, em certo ponto», justificando assim o esforço que tem sido feito pela mãe de George, de seis anos, Charlotte, de quatro, e Louis, de um. 

A família real britânica teve um ano muito complicado e controverso, começando nas polémicas que envolvem os duques de Sussex e terminando com o envolvimento do príncipe André no escândalo sexual de Epstein, que obrigou o ex-marido de Sarah Ferguson a renunciar os deveres reais. Esta situação fez com que o príncipe André tivesse que abdicar das instituições de caridade que apoiava e, segundo Katie Nicholl, estas vão ser entregues aos duques de Cambridge e Sussex. Para a especialista, esta é a «altura ideal» para os casais voltarem a abraçar as mesmas causas e estreitarem laços. 

«Kate é uma verdadeira “pacificadora”»

 

Recorde-se que em setembro os duques de Sussex viajaram até à África do Sul, naquele que foi o primeiro compromisso real de Archie, de sete meses. A estadia de Meghan e Harry no continente africano deu origem ao documentário Uma Aventura Africana, transmitido pela ITV, que se tornou um dos mais polémicos deste ano. Isto porque Meghan revelou não estar a conseguir lidar com a pressão mediática de que tem sido alvo e porque Harry confessou que a relação com o irmão mais velho já tinha tido melhores dias: os dois estão, segundo o filho mais novo da princesa Diana, «em caminhos diferentes» e que têm «dias bons e maus». 

Estas revelações deixaram a rainha Isabel II bastante irritada com o neto. Segundo a especialista, Kate Middleton conseguiu acalmar os ânimos. «Kate é uma verdadeira “pacificadora”. Está na família há mais tempo que Meghan e tem uma tendência natural para tentar integrar a cunhada e para trabalhar em equipa», explicou Katie.

 

A tarefa que Meghan e Kate têm nas mãos não é fácil, mas Katie Nicholl afirma que a duquesa de Cambridge está a fazer de tudo para que a imagem da família real britânica seja a melhor. Para isso, Katie admite que a mulher do príncipe William é bem capaz de fazer um pacto com a mãe de Archie para que as duas trabalhem em conjunto e se aproximem. 

Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Reuters

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