Leonor, de 12 anos, foi atendida por duas vezes no hospital CUF, em Almada, dias antes do natal. Depois de observada, e despistada uma possível infeção urinária, foi medicada para um problema muscular que deveria desaparecer dias depois. A menina teve alta mas logo após, a família da paciente chamou o INEM, que a levou para o Garcia de Orta, onde Leonor acabou por morrer.
Depois de um mau jeito nas costas «a pôr a mochila (que andava sempre extremamente carregada)», no dia seguinte Leonor continuava com dores e febre, pelo que a mãe levou-a às urgências da CUF do Monte da Caparica. Depois de vários exames, voltou para casa medicada. As dores persistiram e Leonor voltou à CUF.
«A Leonor entrou cheia de dores, com pulseira laranja (a 2ª mais grave). Fomos atendidas por uma pediatra que nem a camisola lhe mandou tirar. Mandou aplicar-lhe por via intravenosa, a medicação que ela tinha estado a tomar em casa: diazepam, paracetamol e cetorolac. A Leonor adormeceu quando estava a receber o tratamento (estava exausta), mas quando acordou começou novamente a gritar com dores», conta a mãe.
Neste momento, um enfermeiro disse-lhe que a menina não podia gritar e a mãe foi avisada de que tudo se poderia tratar de uma chamada de atenção.
« A primeira vez conseguiram reanimá-la, na segunda o coraçãozinho dela não resistiu»
«Suspeitava que a situação fosse uma chamada de atenção porque ela tinha ido a caminhar normalmente para a enfermaria e só quando me viu atrás dela é que tinha começado a gritar. Mandou-me marcar uma consulta com um pedopsiquiatra porque ela estava na adolescência e que só nos conhecia há poucas horas, não sabia os problemas que nós tinhamos.»
No hospital foram feitos várias análises mas durante o processo a menina teve uma paragem cardíaca e morreu. «Os médicos iam fazer-lhe uma TAC ao cérebro quando a minha menina entrou em paragem cardíaca. A primeira vez conseguiram reanimá-la, na segunda o coraçãozinho dela não resistiu. Os médicos suspeitavam de uma infeção ou de a Leonor estar a perder sangue. Neste momento, aguardamos o resultado da autópsia», conta a mãe no Facebook.
A CUF Almada vai instaurar um inquérito interno e aguardar os resultados da autópsia “para esclarecer de forma profunda e rigorosa todos os acontecimentos” e afastou a médica que deu alta a Leonor.
Texto: Marta Amorim; Foto: D.R.
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