Marta Cardoso foi a convidada especial de Maria Cerqueira Gomes na emissão deste sábado, 12 de fevereiro, de “Conta-me”. A apresentadora da TVI ficou conhecida pela sua participação na primeira edição do “Big Brother”, em 2000, onde se apaixonou Marco Borges, com quem tem um filho.
Sem papas na língua, Marta Cardoso recordou que teve relações sexuais com o então namorado dentro da casa mais vigiada do País e não escondeu a surpresa quando viu o impacto que as imagens tiveram para a sua família.
“Não sou uma pessoa muito envergonhada. Sou ‘super’ prática, mas sou eu. Os meus pais não são assim. Aquilo que estava a acontecer ali que podia ter acontecido num verão louco num sítio qualquer, ali estava à vista dos meus pais. Não era uma coisa agradável, ninguém quer pensar nisso”, começou por dizer.
E continuou: “Mas já estava, já tinha acontecido e não sentia propriamente que tivesse feito a pior coisa do mundo. Era só chato, constrangedor para os meus pais. Não tinha noção do impacto que isso tinha no público e, por sua vez, iria ressalvar para os meus pais. Iriam ter de lidar com isso no dia-a-dia…”
Marta Cardoso recorda romance com Marco: “Começo a sentir aquela borboleta”
Marta Cardoso e Marco Borges apaixonaram-se dentro do reality show da TVI e a apresentadora confessou quando é que percebeu que estava a ficar apaixonada por aquele que é o pai do seu filho, Marco.
“Lembro-me perfeitamente de sentir a corte do lado de lá, de achar piada, de não dar uma importância excessiva, mas depois foi sendo cada vez mais insistente e persistente. Sendo que estás fechada e não podes fugir, tens mesmo de acompanhar”, contou.
“Aquilo que levava como uma brincadeira, um dia começo a sentir aquela borboleta (…) sentia aquela necessidade de me perfumar de manhã, sabes? De repente, estou a arranjar-me de manhã, a lavar os dentes, e sentir que tenho de pôr um perfumezinho, fazer um penteado diferente. Coisa que até ali eu estava muito descontraída. Não tive noção na altura, mas agora realmente é aquele sintoma típico de quereres agradar alguém…”, acrescentou.
Mas Marta Cardoso e Marco Borges não se conheceram no “Big Brother”: “Conhecíamo-nos de vista. Éramos mais ou menos da mesma zona e havia vários bares e discotecas. Como trabalhava no bar do meu pai, circulava muito à noite e ele também trabalhava à noite como segurança. Já nos tínhamos cruzado.”
“Nunca lhe liguei nenhuma, nem ele a mim. Se não tivesse acontecido o Big Brother tínhamos sido pessoas que se conheciam de vista em algum ponto do tempo, mais nada”, confessou.
Marco Borges acabou por abandonar o formato depois de ter dado um pontapé a Sónia. Marta Cardoso acabou por ficar sem o namorado dentro da casa, mas admitiu que foi essa distância que a fez perceber o que realmente sentia.
“Estive lá um mês e meio sem ele. Esse mês e meio foi o que me permitiu perceber muito bem o que estava a sentir e o que é que iria fazer quando saísse. Saí, fui viver a paixão, ia durar o tempo que durasse…”, contou.
“Desde que o Marco aparece na minha vida, tudo o resto fica mais pequeno”
Já fora do reality show da TVI, o casalinho decidiu ir viver junto e começaram a planear ter um filho: “Estávamos a viver uma coisa muito bonita, que era mútua (…) Pensei: ‘Tenho as condições todas. As perfeitas nunca vão existir. Tenho uma pessoa que está ao meu lado e que eu adoro. Se amanhã continuamos juntos? Não sei. Mas isso há alguém que saiba? Não. Hoje estamos bem, hoje queremos os dois isto, hoje temos capacidades emocionais e financeiras para o fazer. Então não é tarde nem é cedo.’ Deixei de tomar a pílula, um mês depois, pumba. Eu pedi, o Universo deu-me. Há melhor do que isto?”
Fruto deste amor, nasceu Marco, que a apresentadora considera ser “a pessoa mais importante da sua vida, sem comparação com nada.”: “Desde que o Marco aparece na minha vida, tudo o resto fica mais pequeno.”
Sete anos mais tarde, Marta Cardoso e Marco Borges decidiram separar-se. A apresentadora confessou que “foi difícil”, principalmente porque não sabia como reagiria o filho de ambos à separação. “Acho que nem a melhor mãe do mundo, nem o melhor pai do mundo substituem o outro. Esta unidade familiar que um pai e uma mãe criam num lar é insubstituível…” disse.
“Por muito que os pais se deem bem, como é o nosso caso, por muito que tenham uma relação super saudável, não estão juntos. Há um elo que se quebra. Se isso é suficiente para manter uma relação? Na minha opinião não era, e na do pai também não”, completou.
Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Reprodução TVI
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