No vídeo partilhado, ouve-se: “As pessoas não têm a mínima noção da angústia que é ter um filho prematuro porque a gente não vive ao minuto, vive ao segundo (…) Eu rompei a placenta às 18 semanas, e por isso fui durante a noite para o hospital Santa Maria e houve uma médica que me disse que não havia nada a fazer e que íamos ter de interromper (…) Foi a noite mais longa da minha vida”.
E completou: “Eu disse que não iria interromper a gravidez. Faltavam quatro dias para as 26 semanas e eu infetei, e ele teve de nascer. Ele nasceu com 800 gramas (…) Ela fica internado 190 dias (…) Há um dia que eu chego ao hospital e a equipa médica diz que já fizeram tudo o que podiam fazer com o Martim (…) Eu fui buscar a minha mãe e fui para Fátima direto, eu pedi, eu chorei.. Eu fiz tudo. E prometi que se ele morresse, eu nunca mais cantava…”.
Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Redes Sociais