Juliana Paes
Marido recusa ver cenas sensuais na novela “Gabriela”

Famosos

Atriz e o marido lidam com os ciúmes dele por causa das cenas escaldantes

Ter, 11/09/2012 - 23:00

Trinta e cinco anos separam a Gabriela de Sónia Braga da Gabriela de Juliana Paes, contudo, a carga sexual e o arrojo mantêm-se inalteráveis. Se em 1977 – quando estreou em Portugal – o País parava, literalmente, para assistir à novela baseada na obra de Jorge Amado, a partir desta semana, os portugueses irão certamente ficar colados ao pequeno ecrã, não só na expectativa de ver a qualidade do remake, mas também pela personagem principal: a curvilínea Juliana Paes. E se há 35 anos muitas mulheres se roíam de ciúmes de Gabriela, hoje, muitos dos ciúmes são sentidos na casa da protagonista. Apesar de a atriz desvalorizar o tema com um dengoso “ai, gente, deixa o meu marido quieto”, o certo é que Carlos Eduardo Baptista não se sente confortável com a exposição do corpo da mulher, ao ponto de não assistir às cenas mais ousadas. “Quando dá, assisto, mas não a todas as cenas… troco de canal nas cenas sensuais”, disse o publicitário em entrevista ao site Extra em junho passado, revelando outro dos truques para os momentos incómodos: “Vejo com ela, mas na hora das cenas sensuais vou brincar com o Pedro”, o filho do casal, que no próximo mês de dezembro festeja dois anos de vida.

A verdade é que os ciúmes não são propriamente uma novidade na vida do publicitário, uma vez que quando deram início ao relacionamento já a carreira da atriz tinha “estourado” no panorama brasileiro, não só na televisão como nas inúmeras produções sensuais em que participou, nomeadamente para a revista Playboy. “A Juliana sabe que não assisto a essas cenas mais calientes e respeita. Quando começámos a namorar, ela já era atriz e tinha acabado de assinar o contrato com a Playboy. Se eu tivesse problema com isso, não estaríamos juntos até hoje. Só não gosto de ver as cenas sensuais, mas acompanho o trabalho dela. Ela está arrebentando como Gabriela e acho que esse trabalho será muito importante para a sua carreira”, disse Carlos Eduardo, aproveitando para fazer um pouco de pirraça a todos os homem que assistem à novela só para ver a sua mulher nua: “Não é só a beleza que conta, a essência também é importante. A Juliana é uma ótima mãe, um mulher incrível, parceira, e ainda é divertida. Fora que é linda e sexy. Ela é muito ligada à família, o que é importante. Juntando tudo isso e ainda ter uma mulher gostosa em casa é ótimo! Acordar e olhar para a Juliana é a melhor coisa do Mundo.”

Ju Paes – como é carinhosamente tratada na Imprensa brasileira – também já falou publicamente sobre os ciúmes do marido, mas sempre desvalorizando e garantindo que “ele tem a dose certa de ciúme num relacionamento” e que “raras vezes discutimos por esse motivo”.

No entanto, se para o marido ver a atriz nos braços de outro homem se revela um momento constrangedor, para a própria também não é tarefa fácil: “Quando você faz, está no calor, na emoção do momento, porque o trabalho do ator é mais que o corpo. O mais difícil não é fazer, mas assistir depois às cenas. É uma tortura”, afiançou, explicando que por muito que se liberte e que por mais anos que passem, continua a achar as cenas de nus desconfortáveis. “Mas o profissionalismo exige o nosso corpo ao serviço das personagens e desde que isso realmente caiba na cena, que tenha uma luz bonita, não há problema. É belo”, disse em entrevista à Gente em maio último. Ainda assim, revelou à revista Contigo! que por vezes se assusta com a intensidade com que se entrega ao papel. “Assistir às cenas é mais difícil do que fazê-las. Quando entro no estúdio, parece que não sou eu, baixa uma coisa em mim.”

Além do amor que os uniu pelo casamento em setembro de 2008, Juliana e Carlos Eduardo partilham ainda a paixão pela meditação. O casal esteve recentemente num evento de meditação coletiva conduzido pelo guru indiano Sri Sri Ravi Shankar, no centro do Rio, e a atriz (que é seguidora de Shankar desde que esteve na Índia, por ocasião das gravações da novela Caminho das Índias) emocionou-se até às lágrimas. “Não tem a ver com religião e sim com qualidade de vida, ter paz. A minha vida está infinitamente melhor”, disse, amparada pelo marido.

Texto: Carla Simone Costa e Mônica Soares; Fotos: Lino Rodrigues, Divulgação TV Globo, Impala e DR

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