Maria Leal foi acusada pelo ex-marido, Francisco d’Eça Leal, de roubo e burla no valor de 1 milhão de euros.
O caso foi para tribunal. A decisão do Ministério Público foi conhecida esta terça-feira, 18 de fevereiro, e iliba a cantora.
O Ministério Público de Lisboa arquivou o processo por não conseguir provar que a cantora tenha enganado o antigo companheiro, apoderando-se, assim, de bens no valor de 1 milhão de euros, oriundos da fortuna que Francisco d’Eça Leal terá herdado do pai.
A informação foi avançada pelo advogado da artista, José Paulo Pinho, na sua página de Instagram, onde partilhou uma fotografia da decisão de arquivamento do processo.
«Ele consentiu, ela gastou-o»
No despacho, a que o Correio da manhã teve acesso, o tribunal considera, ainda, que o ex-marido da cantora consentiu o gasto da herança. Precisamente o contrário do que alegava a mãe de Francisco d’Eça Leal, Júlia Correio, que interpôs o processo contra a cantora.
«Francisco D’Eça Leal deixou que fosse a sua mulher a participar, como cotitular, da conta bancária, a geri lo (o dinheiro) e a gastá-lo, tudo com o seu consentimento. Ele consentiu, ela gastou-o», lê-se.
É de referir que Francisco d’Eça Leal sofre de uma doença do foro mental aguda (esquizofrenia).
«Fez-se justiça»
Maria Leal já reagiu à decisão do tribunal. «Quando todos me condenavam publicamente, tive a sorte de ter do meu lado o meu advogado que sempre acreditou que nenhum ilícito criminal tinha praticado. Obrigado, Dr. José Paulo Pinho, o melhor advogado do mundo», começa por escrever
«Agradeço também a todos os meus fãs que sempre acreditaram em mim e sempre estiveram do meu lado. Obrigada! Fez-se justiça», termina.
O advogado da cantora, também, partilhou uma mensagem a acompanhar a imagem do despacho.
«Quando decidi aceitar a defesa da conhecida do mundo da música como Maria Leal muito fui criticado, ofendido e até o meu profissionalismo foi posto em causa, apenas defendo pessoas que sejam inocentes a nível legal e não moral, agora foi-me dada razão. No entanto, a visada não deixou de ver o seu nome manchado e foi condenada em praça pública. Mais uma vez tenho orgulho na justiça portuguesa, fez-se justiça», pode ler-se na legenda.
Texto: Inês Neves; Fotos: reprodução Instagram e Impala
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