Maria Vieira
“Durante a administração de Obama, a fome, a guerra e a pobreza nunca pararam de aumentar”

Nacional

Concorda com a afirmação da atriz?

Qui, 26/01/2017 - 20:45

Maria Vieira voltou a fazer uma publicação que está a dar que falar. A atriz referiu que “durante a administração Obama, a fome, a injustiça, a guerra, a miséria, a desigualdade e a pobreza nunca pararam de aumentar, apesar de todos os declarados elogios, de todos os apoios prestados e de todo o«endeusamento» atribuído durante longos 8 anos ao agora ex-presidente dos EUA”.

 

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Leia a partilha completa seguidamente.

 

“Acabei de assistir à tomada de posse do novo presidente dos EUA. Hoje foi porventura a única vez que, durante cerca de 20 minutos, o mundo inteiro pôde ouvir as palavras, os desejos e as promessas de Trump sem que ele fosse interrompido, censurado, insultado ou ridicularizado por todos aqueles que ficaram profundamente tristes, desapontados e até, pasme-se, enraivecidos com o resultado das eleições livres e democráticas que o levaram ao poder, nomeadamente os meios de comunicação afectos às elites económicas, sociais e políticas que pretendem fazer do mundo o seu parque de diversões privado.

 

Não sei se Trump irá concretizar tudo aquilo que deseja e que prometeu fazer ao longo da sua campanha e durante o seu discurso de hoje, seguramente e á semelhança de todos os seus antecessores também irá falhar, mas eu e muitos milhões de outros/as na América e no resto do planeta, desejamos-lhe coragem, determinação e sucesso na sua gigantesca empreitada, torcemos para que ele possa tornar o mundo mais democrático, mais próspero, mais justo, mais pacífico, mais seguro e, consequentemente, mais forte e mais feliz, sendo que até aqui e sob as administrações americanas anteriores, nomeadamente durante a administração Obama, a fome, a injustiça, a guerra, a miséria, a desigualdade e a pobreza nunca pararam de aumentar, apesar de todos os declarados elogios, de todos os apoios prestados e de todo o«endeusamento» atribuído durante longos 8 anos ao agora ex-presidente dos EUA.

 

Nada temos a recear da democracia, apesar de algumas das suas naturais imperfeições e como tal, se Donald Trump, nos próximos quatro anos, provar ter sido um mau presidente, o homem errado que o povo americano escolheu para o lugar certo, então no final desses quatro anos, outras eleições acontecerão e outro homem ou mulher serão escolhidos para ocupar esse lugar, tal como acontece em todas as democracias e como de resto, em nome do bem estar de todas as sociedades civilizadas, deverá continuar a acontecer.

 

E se porventura (e improvavelmente, assim o espero) Donald Trump se revelar um presidente nocivo, desonesto ou perverso, será mais uma vez a democracia que o afastará do poder através do “Impeachement” que a lei americana prevê e que de resto, como toda a gente sabe, sucedeu recentemente no Brasil com a destituição da presidente Dilma Rousseff. É por isto, confesso, que não consigo entender toda esta histeria e toda esta revolta de gente supostamente progressista, tolerante, liberal e democrata contra um homem que foi democraticamente eleito pelo povo americano, um homem que ao contrário de muitos ditadores e ex-ditadores idolatrados por esses mesmos progressistas foi eleito e não se elegeu a si próprio… Vá lá, sejamos positivos, tenhamos esperança e desejemos, todos juntos, que o mundo se torne num lugar melhor antes de gritarmos cheios de raiva contra alguém que acabou agora mesmo de pegar ao serviço…

 

Ah, é só para terminar, em jeito de galhofa, porque senão, o meu discurso fica mais longo que o do próprio Trump: olhem que para quem não tinha ninguém disposto a vesti-la, a Primeira-Dama – Melania Trump – até que foi muito bem vestinha! Eu até acrescentaria mais e diria que ela esteve absolutamente deslumbrante, num vestido simples, discreto e extraordinariamente elegante que terá deixado pelo menos meio-mundo de boca aberta! Mas também, àquela mulher, linda de viver, qualquer trapinho fica bem!”

 

Fotos: Impala

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