Maria Rueff é a próxima convidada do “Conta-me“, cuja emissão vai para o ar este sábado, 13 de março. Em conversa com Manuel Luís Goucha a intérprete, de 48 anos, fará uma retrospectiva sobre o seu percurso artístico, mas o anfitrião do programa de entrevistas da TVI vai fazer também uma incursão por alguns momentos difícieis da sua vida pessoal, nomeadamente o grave problema de saúde de que padeceu há mais de um ano.
Estávamos em novembro de 2019 quando Maria Rueff sofreu um enfarte do miocárdio. A atriz esteve quatro dias internada no hospital, porém manteve-se sempre otimista quanto ao facto de que iria ultrapassar esta condição. Questionada pelo também apresentador do vespertino da estação de Queluz de Baixo, se algum vez temeu a morte durante o seu problema de saúde, Rueff respondeu com franqueza : “Zero. Não fui visitada um segundo pela ideia [da morte]. Nem percebi que era coração (…)”, recordou no vídeo promocional dedicado ao formato.
Durante a entrevista, Rueff aproveitou também para deixar uma palavras de apreço por Goucha pela “ternura” com que conduziu a entrevista. “Agradeço-te muito a tua ternura com que estás a guiar porque isto, de facto, mexe muito”, afirmou.
Já a ideia de “finitude” é algo que a amedronta, sobretudo pela facto de não estar disponível para a filha Laura, de 17 anos e fruto da sua relação já terminada com apresentador José Pedro Vasconcelos. “Só me aflige a ideia de ainda faltar à Laura, de lhe falhar”, confidenciou.
Nos instantes finais do spot publicitário, Maria Rueff voltou a falar da morte: “Quando tu disseste: ‘pensaste na morte?’, não pensei logo. A seguir sim, tens uma espécie de ressaca e começas a perceber tudo o que podia ter acontecido.”
Maria Rueff voltou ao trabalho duas semanas após enfarte
Mulher de armas, Maria Rueff manteve-se sempre confiante na sua recuperação e duas semanas depois do enfarte do miocárdio que a assolou, já estava a trabalhar. À VIP, a atriz evocou as razões que terão conduzido a este problema de saúde.
“Tem tudo que ver com stress das nossas vidas, com as estreias [em teatro], os nervos, o estarmos sempre a ir a exame, o não sabermos se agradamos, o facto de uma anedota só se contar com graça uma vez… Temos de estar sempre a reinventar-nos”, disse na altura.
Além disso, o facto de Maria Rueff ter sido fumadora teve também o seu contributo no que aconteceu. “Estou a tentar portar-me bem», congratulou-se, acrescentando o facto de ser um «bom garfo» também ter pode contribuído a doença.
“Eu abusava muito nas natas, nas manteigas, no pão… Adoro tudo o que é comida típica portuguesa. Agora, como mais cozidos e grelhados. Tudo com moderação, porque é no meio que está a virtude», adianta. «No Natal, se calhar, em vez de comer rabanadas dou só uma trinca num bolo-rei”, brincou.
Texto: Alexandre Oliveira Vaz e Filipa Rosa com Inês Marques Fernandes; Fotos: Redes Sociais
Siga a Revista VIP no Instagram