O programa Vidas Suspensas está de regresso à antena da SIC. E o primeiro caso exposto promete fazer correr muita tinta e conta a história de Francisco d´Eça Leal, que foi casado com a cantora Maria Leal.
Francisco relata uma história de vida dramática. Este jovem herdou uma fortuna, mas hoje vive da ajuda da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. No primeiro episódio de Vidas Suspensas, a jornalista Sofia Pinto Coelho explica como Francisco, em três anos de casamento com a cantora Maria Leal, terá visto desfazer-se uma herança avaliada em mais de 1 milhão de euros.
“Fui pateta, um jovem pateta…, fiquei cego por causa do amor”, afirma Francisco, num comunicado que o gabinete de comunicação da SIC fez chegar às redações.
Herdou fortuna, mas vive sozinho com o apoio da mãe e da Santa Casa da Misericórdia
Antes de morrer, o pai, Paulo Guilherme d´Eça Leal, garantiu o futuro do filho mais novo, que corria risco de ficar paraplégico, depois de se ter atirado de uma janela do hospital Júlio de Matos. O jovem tem ainda problemas de esquizofrenia.
Aos 21 anos, Francisco d’Eça Leal ficou detentor de uma pequena fortuna: mais de 500 mil euros em dinheiro, quatro apartamentos num dos bairros mais caros de Lisboa, Campo de Ourique, além do recheio das casas e do vasto espólio artístico do pai (trabalhos de pintura, escultura, gravuras, ilustrações).
Casou-se com Elisabete Rodrigues [o verdadeiro nome de Maria Leal] e agora, da herança, resta-lhe o apartamento onde vive sozinho, com o apoio da mãe e da Santa Casa da Misericórdia. Todos os outros bens, avaliados em mais de 1 milhão de euros, terão sido gastos durante os primeiros anos de casamento, de acordo com a investigação da SIC.
Processo de divórcio ainda decorre
O jovem apresentou queixa-crime contra a mulher, a par de um processo de divórcio que ainda decorre. Francisco acusa Maria Leal de se ter aproveitado da sua situação de dependência e de fragilidade emocional para “vender ao desbarato” o património.
No programa da SIC, Francisco afirma ainda que durante o casamento terá vivido quase sequestrado. «Na altura não me queria separar, não queria acabar a nossa relação, então, fazia tudo o que ela me pedia para fazer. Cortei relações com os meus amigos, com a minha mãe.»
Saiba mais pormenores sobre este caso aqui.
Fotos: Reprodução Redes Sociais e SIC
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