João Soares foi um dos convidados da Caixa Mágica, da SIC, deste sábado, 23 de abril. O viúvo de Maria João Abreu abriu o coração a Fátima Lopes para falar sobre a forma como está a lidar com a perda da atriz, que morreu há quase um ano, no dia 13 de maio de 2021.
“Obviamente que estou a seguir para a frente e quero muito, porque acho que a vida continua, por muito que nos doa. As coisas são assim mesmo. Agora, onde é que vamos arranjar forças? Como é que fazemos? Acho que é a vida em si, porque os minutos continuam a passar, as horas e os dias, portanto temos de fazer com que eles valham a pena”, começou por dizer o músico da banda Namorados da Cidade.
Emocionado, João Soares confessou que têm sido meses “muito difíceis”. “Todas as pessoas que conheciam a João, ainda hoje, está quase a fazer um ano, e ainda há muita gente que me diz que sente muitas saudades dela, pessoas que se calhar partilharam com ela meia dúzia de horas no estúdio…”, confidenciou o viúvo de Maria João Abreu, que foi casado com a atriz durante 13 anos.
“Tem momentos em que me apetece morrer”, conta João Soares
E continuou, revelando que há “momentos em que lhe apetece morrer”: “Agora, quem vivia com ela, é um processo mais complicado, é um processo muito duro. Todos os dias tem momentos em que me apetece morrer, outros momentos que quero viver muito para a homenagear, obviamente que é por aí eu vou. Não tenho dias difíceis e fáceis, todos os dias têm bocadinhos difíceis, todos os dias têm bocadinhos fáceis.”
“A João era uma pessoa de sentimentos, muito da demonstração de sentimentos, e eu também o era. Embora eu não o demonstrasse tanto, sempre fui um bocadinho lamechas”, acrescentou.
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Focado no trabalho, João Soares revelou que a banda Namorados da Cidade, que surgiu em 2015, tem uma vasta agenda de concertos marcados por todo o País.
Viúvo de Maria João Abreu declara-se a José Raposo: “Amo-o”
Unidos pelo amor a Maria João Abreu, João Soares e José Raposo criaram uma amizade para vida. E prova disso é esta declaração. No dia 3 de fevereiro, o ator completou 59 anos de vida e o músico fez questão de lhe dedicar uma bonita mensagem publicamente.
“O Zé faz anos hoje. O Zé é uma das melhores pessoas que conheço. É a bondade pura, a ingenuidade benigna, a boa disposição, a intelectualidade e a inteligência que muito poucos conseguem ter. De facto, mesmo muito poucos. E o talento… tanto imenso como indiscutível! E neste aspecto, não conheço nenhum igual”, começou por escrever no Instagram, onde publicou várias selfies dos dois.
“Às vezes, dizem que o Zé tem um ou outro defeito… e resumem isso ao facto de ele nem sempre atender o telefone… e às vezes chegar um bocadinho depois da hora marcada… ou esquecer-se de algumas coisas… mas isso, não são defeitos… são características. Apenas isso. Defeito seria ele ser má pessoa. Não ser amigo do amigo. Não se preocupar com os outros. Não partilhar o que tem. Não sofrer pelas injustiças que vê. Ser egoísta. Ser mesquinho. Ser violento. Ser xenófobo. Ser racista. Ser outras tantas coisas más que tanta gente sabe ser… mas ele não. Ele não sabe ser mau. Ainda que quisesse. Ele nunca o seria. Por isso, o Zé, não tem defeitos. Aos meus olhos, não tem!”
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Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Reprodução SIC
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