A morte prematura de Maria João Abreu, a 13 de maio passado, na sequência de complicações causadas pelo rebentamento de um de dois aneurismas, deixou o elenco de “A Serra”, novela da SIC que a atroz também interpretava, de rastos. À NOVA GENTE, os colegas da artista, que perdeu a vida aos 57 anos na sequência de complicações causadas pelo rebentamento de um de dois aneurismas, confessam que está a ser “complicado” estar em estúdio.
António Pedro Cerdeira explicou que a consternação sentiu-se logo a partir do momento em que Maria João Abreu foi internada, a 30 de abril. “Já estava a ser complicado ver o nome dela nas fichas diárias de trabalho. Agora, saber que ela não está, que não voltará…”, lamenta, garantindo que todos os atores que fazem parte de “A Serra” querem “fazer brilhar o projeto em nome” da atriz.
Também Laura Dutra, que ao lado de Ana Marta Ferreira e António Camelier interpretam os filhos da personagem de Maria João Abreu na trama da SIC, não conseguiu esconder a emoção ao recordar a sua mãe na ficção. “Está a ser muito difícil. O estúdio não vai ser o mesmo sem a João, mas eu acredito que ela vai estar presente. Não é fácil gravar sem ela e a adaptação vai levar o seu tempo. Temos de pensar que ela vai estar connosco. Ela é eterna”, desabafa, acrescentado que as boas memórias que tem da ex-mulher de José Raposo não se vão apagar nunca: “Os abraços, os sorrisos… A João era uma pessoa muito calorosa e não era difícil gostar dela. Essa era a grande virtude dela”.
As cerimónias fúnebres de Maria João Abreu realizaram-se a 15 de maio na Igreja de São João de Deus, em Lisboa. O corpo seguiu depois para o crematório do Alto de São João. Esta quinta-feira, 20 de maio, realizou-se a missa de sétimo dia. João Soares e José Raposo não esconderam a emoção junto dos amigos.
Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Reprodução Instagram
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