O pai de Margarida Corceiro está a ser acusado de agressões e ameaças de morte por uma vizinha. A alegada vítima conta a um jornal diário como tudo aconteceu.
Ana Margarida Dionísio, de 57 anos, diz que foi agredida por Paulo Russo Corceiro, no dia 3 de maio deste ano, na Urbanização Encosta das Cortezes, em Santarém. “Desde o início da pandemia que ele me ofende e ameaça de morte, por lhe pedir para fazer menos barulho em casa dele, e naquele dia subi ao primeiro andar para tentar resolver o conflito a bem”, revela ao JN, acrescentando que terá sido mal sucedida: “Ele encarou-me, ameaçou-me e, quando virei as costas para ir embora, desferiu-me um pontapé nos rins”.
A mulher conta que foi assistida no hospital e que continua a ter acompanhamento médico por causa das dores que ainda sente, devido à agressão que terá sofrido do pai de Margarida Corceiro. “Ele é urologista, sabia muito bem onde me atingir, para me fazer sofrer, e fê-lo”, afirma Ana Maria Dionísio, que apresentou queixa na PSP. O caso está no Ministério Público de Santarém.
“Ele é violento por natureza”
A vizinha do pai de Margarida Corceiro diz que não entende o motivo das agressões. “Ele é violento por natureza. Um dia, passou por mim, à entrada do prédio, e disse que eu era uma mulher morta às mãos dele”, relata, acrescentando: “Já fiz várias queixas à PSP, porque ele me confronta diariamente e, numa das vezes, em junho do ano passado, os agentes tiveram de o retirar da porta da minha habitação, quando tocava insistentemente e me ameaçava de morte. Ele queria que o meu marido saísse para fora de casa para o agredir”.
Contactado pela mesma publicação, o pai de Margarida Corceiro nega tudo. “Esse processo foi arquivado pelo Tribunal de Santarém”, afirmou.
Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Reprodução Instagram
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