Sem pudor e por amor à arte, Margarida Bakker, de 22 anos, a filha mais velha de Alexandra Lencastre e do produtor de televisão Piet-Hein Bakker, subiu ao palco do Teatro da Trindade, em Lisboa, com pouca roupa, para fazer a peça, Boudoir – 7 Diálogos Libertinos, de Martim Pedroso, inspirado no texto A Filosofia na Alcova, sobre as fantasias sexuais do Marquês de Sade.
O espetáculo destina-se a maiores de 18 anos e vai estar em cena até ao dia 10 de março. Além de Margarida Bakker, a peça conta ainda com as interpretações de Maria João Abreu, Flávia Gusmão, João Gaspar, João Telmo, Pedro Monteiro, Statt Miller e Martim Pedroso, que também encenou a peça.
Margarida Bakker tinha na plateia duas pessoas muito importantes na sua vida: a mãe, que a aplaudiu, orgulhosa, e também o namorado, Francisco Ornelas, com quem mantém uma relação discreta. No final da peça, Alexandra Lencastre não resistiu a abraçar a filha e a fazer algumas brincadeiras com ela, mostrando-se uma mãe muito divertida.
Esta não foi a primeira peça que Margarida Bakker fez. A sua estreia no teatro teve lugar em março do ano passado, com a peça Je Suis Werther, que esteve em exibição no Teatro A Comuna, em Lisboa. Na peça, Margarida também aparecia muito ousada, em lingerie, em cenas tórridas de amor com os colegas. Na altura, Alexandra Lencastre também fez questão de ir ver a filha e ficou emocionada ao vê-la a representar.
Desde cedo, Margarida decidiu que queria seguir as pisadas da mãe, hoje considerada uma diva, mas também se quis distanciar dela, para não viver à sombra do seu sucesso e, ainda, evitar comparações. Aos 18 anos, a atriz saiu de casa e foi viver para Lisboa com uma amiga. Entrou para a Escola Superior de Teatro e Cinema, já terminou a licenciatura e seguiu o seu sonho. Sempre apoiada pela família, a jovem começa a dar os primeiros passos no mundo da representação.
Texto: Carla Vidal Dias; Fotos: Helena Morais
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