Manuela Couto chora a morte da mãe, que morreu aos 90 anos. A morte aconteceu em abril, no auge da pandemia. A atriz confessou, em declarações a uma publicação semanal, que sofreu por – devido às medidas de contenção do novo coronavírus – não conseguiu ver a mãe todos os dias como era hábito. «Daí eu dizer que a pandemia, para mim, foi especialmente difícil”, explicou à TV Guia.
As cerimónias fúnebres foram «simples» e apenas com a família mais chegada, cumprindo as regras impostas pelo Governo. Ainda em declarações à mesma publicação, Manuela Couta recorda as três fases mais duras da sua vida. A atriz já não tem pai, que morreu há dois anos, nem irmão. «Dos quatro, eu, os meus pais e o meu irmão, só resto eu», lamentou à TV Guia.
Recentemente, numa entrevista a Júlia Pinheiro, Manuela Couto recordou a morte do único irmão, com um cancro fulminante.
«Era muito jovem, tinha 39 anos e foi muito súbdito. Foi com um cancro. Foram três semanas desde que teve sintomas até que morreu. Os próprios médicos estavam espantados com a velocidade que as coisas se desenvolveram”, disse, na SIC.
«Procuramos encontrar sempre coisas boas na dor, por um lado para ele pode ter sido menos doloroso, mas é uma alucinação. É uma coisa que nos passa por cima. Ele tinha cinco filhos pequeninos. Não tens tempo para gerir aquilo. O meu filho João tinha seis meses. Na altura, lembro-me de estar muito preocupada com os meus pais. São momentos difíceis».
Texto: Ricardina Batista; Foto: Impala
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