Manuel Maria Carrilho
Condenado a 8 meses de prisão por agressões a pedopsiquiatra

Nacional

O antigo ministro da Cultura foi condenado por agressões a pedopsiquiatra. Caso remonta a 2016

Qua, 21/02/2018 - 15:25

Manuel Maria Carrilho foi condenado esta quarta-feira a oito meses de prisão por ofensa à integridade física qualificada e injúria agravada contra o pedopsiquiatra Pedro Strecht. A pena foi convertida em multa no valor global de 2400€.

O caso remonta a 22 de janeiro de 2016, quando Carrilho, no intervalo de uma das audiências – do processo de proteção e regulação do poder parental dos filhos em comum com Bárbara Guimarães – agrediu Pedro Strecht por não ter gostado do relatório apresentado pelo pedopsiquiatra em tribunal.

Posteriormente, o antigo ministro da Cultura chegou a pedir desculpa à vítima alegando estar «sob pressão» e «nervoso». As desculpas foram aceites mas o julgamento prosseguiu pois a ofensa à integridade física qualificada é crime público.

O tribunal deu como provados os acontecimentos mas teve em atenção o pedido de desculpas do governante e o contexto da agressão e por isso a substituição da pena por 2400€.

O pedido de desculpas

Já foi há dois anos, a 22 de fevereiro de 2016, que Manuel Maria Carrilho empurrou e insultou o pedopsiquiatra que avaliou os seus dois filhos em tribunal (no âmbito de uma tentativa de regulação do poder parental de Dinis, de 14 anos, e Carlota, de sete, fruto do casamento com Bárbara Guimarães).

Entretanto, o ex-ministro veio pedir desculpas a Pedro Strecht pelo incidente. Numa declaração entregue na justiça a 9 de janeiro de 2017 e agora tornada pública, Carrilho justifica os seus erros alegando «pressão e descontrolo nervoso, por motivos da minha vida pessoal e familiar». E adianta que decidiu «espontaneamente« doar 1000 euros à FAMSER, uma associação apoiada ‘pro bono’ pelo conhecido pedopsiquiatra.

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Fotos: Impala

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