Manuel Luís Goucha revelou recentemente como se ‘defende’ da eventual notícia da morte da mãe e acrescente: “O meu irmão fica furioso”.
Qui, 23/11/2023 - 18:00
Manuel Luís Goucha esteve, esta terça-feira, 21 de novembro, no ‘Dois às 10’, no qual foi homenageado pela sua carreira como apresentador de televisão. Na conversa com Cristina Ferreira, o comunicador acabou por falar da mãe, Maria de Lourdes, que completou 100 anos, em julho.
E, por causa da avançada idade da progenitora, Manuel Luís Goucha não esconde o medo do dia da sua morte. “A minha mãe já não me vê com aquela regularidade mas a minha mãe está ótima com 100 anos, vai a caminho dos 101. Hoje em dia é complicado porque, quando tens uma mãe com 100 anos, sempre que toca o telefone e eu vejo que é o meu irmão eu defendo-me logo e eu atendo e digo assim’ a mãe morreu?’ e o meu irmão fica furioso comigo”.
“Quando toca o telefone e vejo que é de Coimbra eu tenho que estar preparado porque a minha mãe se vai apagar… eu acho que nunca se está preparado a 100% mas que bom que foi ter uma mãe, para já, 100 anos. Eu acho que ela se vai apagar que nem um passarinho e oxalá que seja assim”, afirmou, tendo garantido que “por enquanto” a mãe “está muito bem”.
No 100º aniversário, Maria de Lourdes pediu dinheiro como presente. E, recentemente, voltou a pedir o aumento da mesada. “Ainda há dias me dizia ‘eu acho que tens que me aumentar a mesada’. Eu acho que a minha mãe perdeu a noção do dinheiro, quando passámos para o Euro a minha mãe já tinha muita idade e portanto eu acho que ela não faz bem as contas da equivalência do euro para o escudo, está-me sempre a pedir aumento de mesada e eu digo ‘não, já tens muito dinheiro’…”, disse, entre risos.
Questionado por Cristina Ferreira, Manuel Luís Goucha assumiu que a mãe nunca lhe disse que tinha orgulho dele. “A minha mãe não é muito de exteriorizar emoções, é uma mulher fria e eu acho que herdei também um bocadinho isso dela. Eu sei que ela gosta muito de mim, eu sei que ela diz que eu sou um bom filho, eu sei que sou um bom filho mas acho que ela nunca disse o orgulho, nunca verbalizou dessa maneira (…)”.
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