Manuel Luís Goucha A exuberante coleção de gravatas do apresentador e as dicas de Pedro Crispim
Nacional
Percorra a galeria e veja a colorida coleção de gravatas de Manuel Luís Goucha, que qualquer homem gostaria de ter em casa. Para o ajudar, Pedro Crispim revela ainda algumas dicas sobre a forma como este acessório deve ser usado.
Manuel Luís Goucha é constantemente elogiado pelas escolhas dos fatos e acessórios que leva para a TVI, quer seja de manhã, no Você na TV!, quer seja em outro horário. A verdade é que tudo lhe assenta que nem uma luva. Reunimos algumas das gravatas do marido de Rui Oliveira na nossa galeria, que certamente qualquer homem gostaria de ter em casa.
Pedro Crispim, um dos stylists mais conhecidos de Portugal, considera que o apresentador «sabe combinar a gravata com as outras peças, seja um lenço de bolso, um alfinete com uma flor, como ninguém». «Ele é, na minha opinião, um dos homens mais interessantes a nível de imagem no nosso País. Todos os detalhes são importantes para ele, possuindo um olho treinado para os mesmos: corte do fato, camisa, colarinho, gravata, botões de punho, relógio, calçado, óculos», continua.
«A forma como ele usa as gravatas é um exemplo de que é possível fazê-lo de maneira divertida, equilibrada, elegante e sofisticada, ficando muito longe da imagem cinzenta que temos daquilo que era usar gravata há vários anos», remata.
Veja as imagens que preparámos para si na nossa galeria.
A origem da gravata
Pedro Crispim conta-nos ainda um pouco da história da gravata e revela que tipo é que deve ser usado, consoante as diferentes ocasiões, e como devem ser feitas as combinações.
«A origem da gravata não è certa, uma das versões remonta há milhares de anos, quando os guerreiros do imperador chinês Shih Huang Ti usavam um cachecol com um nó em redor do pescoço como símbolo de status/elite entre as tropas.
Atualmente existem dezenas de nós de gravatas, mas os mais conhecidos são o nó deWindsor, o meio-Windsor, o nó americano (‘Four-in-Hand’) e o nó de Shelby, também conhecido como nó de Pratt.
A gravata continua a ser um símbolo de elegância e classe e é um sinal imediato de sucesso, passando uma mensagem de que quem a usa sabe o que quer da vida.
Tipos de gravata mais comuns hoje em dia
– Gravata mais grossa (complementando lapelas de casaco mais grossas): é a peça chave se procura um visual sofisticado;
– Gravata mais fina: resulta em quem tem ombros estreitos, não ficando muito bem em homens com estrutura larga. Quanto mais largos os ombros e maior o homem, mais larga a gravata, pois mostra a forma do seu corpo e destaca o ombro largo e físico musculoso, de uma maneira que não o deixa ‘enorme’;
– Gravata mais fina na parte de cima: Se a sua cintura é mais estreita do que os seus ombros (o tradicional corpo em V), devera optar por uma gravata levemente mais fina em cima e que alarga à medida que vai descendo, de maneira a equilibrar a forma do seu corpo.
As combinações
Se quiser que a gravata tenha um pouco de cor, é importante lembrar que a mesma deve valorizar as outras peças que estiver a usar, especialmente se estiver a usar um fato mais clássico.
Uma gravata vermelha, por exemplo, fica muito bem com um fato cinza ou azul-marinho, mas ‘choca’ se usar com um fato preto, resultando num visual ultrapassado e demasiado agressivo.
Se não tiver certeza da combinação entre a gravata e fato, por que não optar por um look monocromático e usar uma gravata da mesma cor? Vai ficar elegante e tem um bônus: é muito fácil de combinar.
A gravata deve, acima de tudo, reflectir a sua personalidade e, tal como o restante look, criar uma ligação harmoniosa entre os restantes elementos, seja através dos tecidos, texturas, cores e padrões. Deverá sempre existir uma linha condutora.
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