«Já voaram garrafas e engenhos explosivos», dizia este sábado a jornalista Sandra Sousa, enviada especial da RTP a Barcelona, Espanha, em direto para o Telejornal. A repórter surgia na antena da estação pública de capacete, uma forma de se proteger dos protestos violentos que tomaram conta da cidade catalã.
Já na sexta-feira, 18 de outubro, a repórter da TVI Margarida Martins tinha sido obrigada a usar esse adereço, até porque esteve, bem como o jornalista do mesmo canal Amílcar Matos, «no meio de um mar de gente» que entrou em confronto com as autoridades. Desta noite de autêntica batalha campal resultaram 182 feridos e 54 detidos.
Da SIC, a jornalista Catarina Neves não recorreu a qualquer proteção.
Barcelona a ferro e fogo
Os movimentos de protesto por parte dos independentistas começaram no início da semana, após ser conhecida a sentença dos principais políticos catalães responsáveis pela tentativa de independência, em outubro de 2017. Os juízes decidiram condenar nove deles a penas até 13 anos de prisão, por delitos de sedição e peculato.
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Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: RTP, SIC e TVI
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