Mafalda Rodiles mostrou António, recém-nascido, com o irmão Martim. Ambos nasceram em casa e a atriz aborda agora o tema do parto humanizado.
Qua, 19/04/2023 - 19:00
Mafalda Rodiles e Gustavo Santos foram pais no passado dia 15 de abril. Recentemente, a atriz e influenciadora digital recorreu às redes sociais para partilhar uma fotografia do rosto do menino e acabou por contar aos seguidores tudo sobre o parto. Esta quarta-feira, 19 de abril, voltou a dirigir-se aos seguidores para mostrar uma fotografia de dois filhos: António, recém-nascido e Martim de 5 anos. “O momento em que estes meus filhos, nascidos em casa, se conheceram”, começou por escrever.
Na publicação apelou ainda ao parto humanizado, recordando as 3 gravidezes que teve: “Desde 2014 que sou apaixonada pela humanização do parto.” E acrescenta: “Não levei epidural porque não quis e porque sei as que dores têm um propósito e são necessárias para a progressão do trabalho do parto, por isso é que existem, como tal, não quis ser adormecida em lado nenhum.
Quis viver tudo. Foi uma decisão tomada na hora, com base no que estava a sentir, da qual muito me orgulho. Se sou mais mulher por isso? Não, claro que não; mas fui e sou a mulher que quero ser.”
Além disso, aborda o tema da violência obstétrica: “Agora, parece-me importante frisar que infelizmente, e sei de inúmeras histórias, muitas mulheres tiveram e continuam a ter muito mais dores do que eu tive, outro tipo de dores, basicamente porque foram e são vítimas de violência obstétrica, sujeitas a práticas que jamais devem ser protocolares, como a episiotomia, por exemplo.”
A atriz falou ainda da gravidez do filho Martim e contou que nesse ano, 2017 se formou como doula.”Desde essa altura que posso acompanhar partos domiciliares ou no hospital. Gravei, ainda no Brasil, um documentário sobre o parto humanizado”, garantiu.
Por fim, acrescentou: “E o Martim nasceu em casa, com uma equipa simplesmente maravilhosa, profissional e amorosa, absolutamente capacitada para intervir se algo corresse mal comigo ou com ele. A minha mensagem, talvez missão, é em nome da humanização do parto em Portugal, onde, como mulher, mãe e filha, desejo que todos nos possamos unir nas diferenças, em torno do que é melhor para nós mulheres e para os nossos filhos.”
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