Depois de ter admitido, em entrevista a Cláudio Ramos, que se sentia «um peso» a nível financeiro para os filhos, António, Gonçalo e Inês, Luísa Castel-Branco voltou a abordar o assunto. Na emissão desta segunda-feira, dia 12 de agosto, do programa da SIC Caras Passadeira Vermelha, a comentadora confessou que «não podia ter dito aquilo que disse».
«Se há uma coisa que eu não faço é mentir. Se é para responder é para responder. […] O Cláudio tocou em vários pontos extremamente frágeis e que tiveram várias consequências. Uma delas foi a noção absoluta que tive quando saí da entrevista de que fiz tudo errado. Não podia ter dito aquilo que disse. É um erro bastante comum em mim», começou por afirmar. «A minha relação com o Cláudio… eu não subo as defesas quando estou com ele», justificou.
Luísa voltou a sublinhar, no entanto, que se não fossem os filhos, «seria verdadeiramente difícil», até porque gasta «uma fortuna em medicamentos que não são comparticipados [pelo Estado]». Recorde-se que a escritora, de 65 anos, sofre de Hidradenite Supurativa, uma doença degenerativa inflamatória.
«Eles não gostam que eu faça Passadeira [Vermelha]»
«Os meus filhos são extraordinários. Querem acima de tudo que eu seja feliz. Não gostam que eu faça televisão, não gostam que eu faça Passadeira, mas [dizem-me]: ‘quer fazer, faça!’. Eles querem que eu seja feliz. Quando eu me emociono a falar com eles e digo que sou um peso, ficam verdadeiramente zangados comigo», acrescentou.
Emociona-se ao falar da doença da mãe
Luísa Castel-Branco revelou ainda que ter a mãe «num estado profundo de demência é um desgaste diário, quer esteja com ela, quer não». «É muito difícil. O facto de a pessoa que te deu a vida não te conhecer já há tanto tempo… torna tudo mais difícil», terminou, já bastante emocionada.
Recorde-se que nessa mesma entrevista feita por Cláudio Ramos, a apresentadora revelou que começou a tomar calmantes aos 11 anos.
Texto: Ana Filipe Silveira com Redação WIN; reprodução redes sociais
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