Luís Borges recorda o período negro que viveu com a morte do companheiro, Eduardo Beauté, com quem havia estado casado entre 2011 e 2016.
“As primeiras notícias quase me culpavam da morte dele. Foi muito feio. As pessoas não sabiam o que se passava entre nós, não sabiam que éramos amigos, que partilhávamos a vida em prol dos miúdos”, começou por dizer em entrevista à revista ‘Cristina’.
Além disso, recorda algumas acusações que lhe foram feitas: “Isto é uma coisa que me desilude muito em Portugal. Tenho 17 anos de carreira como manequim, e as pessoas só se focam na minha vida privada. O outro que andava com o velho. Acho muito injusto. Acham que a nossa relação foi por interesse. É injusto. As pessoas não sabem as coisas.”
E acrescentou: “Não sabem o que eu ganhei a fazer campanhas internacionais. O facto de ser gay já é um rótulo. Cheguei a ler ‘Adotou as crianças só para aparecer’. Mas se eu fosse uma figura pública, com estatuto, hétero, diriam o mesmo? Essas coisas magoam, mas a verdade é que havia três crianças a precisarem de amor e eu e o Eduardo fomos buscá-las, para lhes dar precisamente isso”.
Por fim, o manequim recordou a morte da mãe, dois meses antes da de Eduardo Beauté e explicou que o luto foi muito diferente: “Tive de mudar o chip logo, porque tinha três crianças a precisarem de mim. Não dava. Tinha de estar bem ao pé deles, dar-lhes o meu amor. Foi das piores fases da minha vida”.
Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Redes Sociais
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