Fernanda Freitas
Longe dos ecrãs

Depois de sete anos a apresentar o Sociedade Civil, da RTP2 – um magazine diário que se dedica
a debater temas que podem levar a melhorar condição de vida dos cidadãos –, Fernanda Freitas prepara-se para abraçar um novo projeto profissional. A jornalista vai coordenar a nova série do programa semanal Autores, que a TVI vai estrear durante o mês de maio. “Vou começar a trabalhar a 2 de maio. Ainda nem assinei contrato. Só agora é que a TVI está a reunir a equipa para o formato”, explica, adiantando que está muito entusiasmada com o projeto. “Voltar a coordenar conteúdos é uma coisa que gosto muito de fazer.”

Habituada a estar à frente das câmaras, Fernanda Freitas confessa que gosta igualmente de estar nos bastidores. “Não sou refém da imagem. Aliás, acho que já fiz mais anos atrás das câmaras do que à frente.” Agora deixa o lugar de apresentador a Paulo Sérgio – diretor da revista Nova Gente – com quem espera continuar a contribuir para fazer serviço público. “O facto de trabalhar com a Sociedade Portuguesa de Autores é muito bom. O programa é um oásis cultural e acho graça a isso, porque também sinto estar a fazer serviço público. Como costumo dizer: eu saí do Sociedade Civil, mas a sociedade civil não sai de mim”, ri. De facto, o programa Autores que passa na TVI e na TVI24 é uma parceria com a SPA e semanalmente revela o que se impõem no panorama cultural português. Os autores, as obras, os disco, as carreiras.

A saída da apresentadora do programa da RTP2, onde esteve sete anos, acabou no momento em que a produtora resolveu passar a fazer o formato gravado no Porto. “Não saí magoada com a RTP2. Saí de consciência tranquila de ter feito um bom trabalho. Agora o programa continua noutros moldes. Uns moldes com os quais eu não concordava porque ser no Porto e ser gravado ia mudar toda a estrutura da minha vida e isso não quero.”

Fernanda Freitas é mãe de Beatriz, 16 anos, e esta mudança de rotina tirar-lhe-­-ia também tempo para a filha, que é a prioridade da sua vida. A apresentadora muda assim de trabalho, mas continua a servir a sociedade civil.

Texto: Sónia Salgueiro Silva; Fotos: Impala  

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