Ljubomir Stanisic
O regresso à greve de fome após ser levado para o hospital (fotos)

Nacional

Ljubomir Stanisic regressou para junto da Assembleia da República, em Lisboa, para dar continuidade à greve de fome com outros empresários. O chef tinha-se sentido mal e chegou a ser levado para um hospital.

Qua, 02/12/2020 - 23:20

Ljubomir Stanisic voltou. Mesmo depois de se ter sentido mal e de ter sido transportado para um hospital, o mediático chef regressou à escadaria da Assembleia da República, em Lisboa, onde estava em greve de fome há seis dias. E assim vai continuar, ao lado de oito outros empresários.

O jugoslavo chegou ao lugar na companhia da mulher, Mónica Franco. A NOVA GENTE sabe que o chef está estável.

Veja as imagens na nossa galeria.

No final da tarde desta quarta-feira, Ljubomir Stanisic foi assistido pelo INEM após “uma quebra nos níveis de glicemia”. “Ele estava desidratado, com os olhos vermelhos e palpitações no peito”, relatou uma fonte presente no local à TV 7 Dias.

Ljubomir “estava muito fraco”

A CMTV esteve no acesso à escadaria da Assembleia da República, onde o grupo de empresários está instalado desde a passada sexta-feira, e mostrou imagens do chef a ser assistido pelo INEM. “Ele estava muito fraco. Já esta tarde precisava que o ajudassem a andar”, explicou o mesmo canal, tendo avançado, já aí, que os restantes empresários iriam continuar a greve de fome.

O protesto foi iniciado por alguns rostos do movimento “Sobreviver a Pão e Água” depois de, também na sexta-feira, terem tido uma reunião na Presidência da República da qual “não resultou nada”

Ljubomir Stanisic, José Gouveia e João Sotto Mayor, entre outros, foram ouvidos por assessores do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e não pelo próprio chefe de Estado, como esperavam. “O Presidente não apareceu. Os assessores disseram-lhes que iam passar-lhe a mensagem”, disseram-nos, na altura.

Na origem do movimento está a crise instalada nos setores da restauração, hotelaria, comércio e cultura por causa da pandemia da COVID-19. Reclamam não só a falta de apoio do Governo a estas áreas como as medidas de restrição aplicadas, que põem em causa a sobrevivência dos negócios.

Texto: Carla Ventura e Dúlio Silva; Fotos: D.R.

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