A mãe de Joana esteve à conversa com a jornalista da SIC Ana Paula Félix, para o programa ‘Linha Aberta’. Leonor Cipriano, que saiu a 7 de fevereiro deste ano em liberdade condicional, falou sobre a vida que mantém depois de deixar a prisão, os objetivos que tem e, ao mesmo tempo, lamentou que os filhos não queiram ter contacto com ela.
A grande luta da ex-reclusa é provar que está inocente. A conversa, que não foi gravada a pedido de Leonor Cipriano, decorreu à porta de casa, numa localidade alentejana, onde vive com uma mulher que conheceu na prisão.
Desde que saiu da cadeia, a mãe de Joana garante que tenta resguardar-se dos olhares das pessoas e passa a maior parte dos dias em casa. Leonor Cipriano diz que quer recomeçar uma nova vida e já está à procura de emprego. Enquanto cumpriu pena, fez cursos de bombeiro, cozinha, jardinagem, pintura e conseguiu concluir o nono ano.
Leonor Cipriano não mantém contactos com os filhos e diz que estes nunca a procuraram. Quando foi detida, em 2004, a sogra costumava levar os dois filhos mais novos – Rúben e Lara que na altura tinham 3 anos e dois anos, respetivamente – a visitá-la à prisão. Depois os encontros familiares começaram a escassear, até que a detida perdeu o contacto completo com os filhos.
A mãe de Joana mostrou-se triste por saber que Rúben e Lara querem tirar o apelido Cipriano do nome. Relativamente ao irmão João Cipriano, diz não ter contacto com este desde que foi preso. O tio de Joana ainda se encontra detido na prisão da Carregueira, em Sintra, e sairá em liberdade condicional brevemente.
Recorde-se que Leonor Cipriano e João Cipriano foram condenados a 16 anos e oito meses de prisão por homicídio e ocultação de cadáver. A mãe de Joana e o irmão confessaram o crime durante o julgamento.
Texto: Redação Win – Conteúdos Digitais; Fotos: Impala
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