É um dos actores da moda no Brasil e conhecido do público português pelos papéis que interpretou nas novelas Duas Caras e Cobras e Lagartos. Nesta última contracenou com a mulher, Taís Araújo, também muito acarinhada pelos portugueses. Lázaro Ramos esteve pela primeira vez em Portugal, para rodar um filme do realizador angolano Zezé Gamboa e falou à VIP de trabalho e de paixões, nomeadamente a que tem por Taís, que descreve como uma grande mulher e uma grande actriz.
VIP – Está em Portugal há mais de um mês a gravar um filme. Que papel interpreta?
Lázaro Ramos – Este é um traço biográfico sobre uma figura lendária em Angola, o "Joãozinho das garotas", que dominou as noites de Luanda.
O realizador é angolano, o filme é gravado em Portugal e o principal intérprete é brasileiro. Uma verdadeira lusofonia.
(Risos) Espero que se repita. Até agora, o Brasil tem dominado com o produto das novelas nos mercados português, angolano e outros, mas essa mentalidade está a mudar e o aumento do intercâmbio entre nós é importantíssimo, até porque é um mercado de trabalho em expansão.
E como é que os actores portugueses têm sido recebidos no Brasil?
Muito bem. O Ricardo Pereira é uma celebridade no Brasil, mas outros, como o Nuno Lopes ou a minha amiga Maria João [Bastos] já tinham feito sucesso. Aliás, vocês estão aqui a ver a novela Negócio da China, onde participam grandes actores portugueses, como a Maria Vieira e o Joaquim Monchique.
Na novela Como uma Onda o Ricardo Pereira teve de alterar o sotaque, para que os brasileiros o entendessem…
Temos de fazer concessões e agradar aos telespectadores.
Interpretava um papel onde tivesse de mudar o sotaque para português de Portugal, por exemplo?
Por que não? Na maioria dos filmes que faço encarno outros sotaques. Se me convidassem para fazer uma novela onde tivesse de interpretar alguém com sotaque português, aceitava, claro, mas ia ser difícil, tinha de estar cá uns dois anos (risos).
Em Portugal é reconhecido na rua pelas suas personagens?
Sim. Aconteceu um facto que eu considero um fenómeno, porque além dos papéis que fiz em novelas, fiquei conhecido aqui pela participação nos filmes O Homem que Copiava, Carandiru ou Madame Satã. Muita gente conhece-me também pelo meu trabalho no cinema… Mas claro, ao passear pelas ruas de Lisboa ou outra cidade portuguesa, as pessoas reconhecem-me e falam muito no Foguinho de Cobras e Lagartos.
Forma com Taís Araújo um dos casais mais mediáticos do Brasil. Que segredos tem para manter a relação?
Não existem segredos, somos um casal normal com as alegrias e tristezas de qualquer um. Ser marido da Taís é maravilhoso pela mulher linda que ela é, mas quando se junta o amor à admiração então formamos um casal quase perfeito.
E como a vê enquanto actriz?
Sou fã. Acho que é uma profissional exemplar. Já a admirava antes de estarmos casados. Juntando o amor a este fascínio, já viu o que vai dar não é? (Risos).
Durante este mês que está em Portugal, como ocupa os seus tempos livres?
Vou chegar ao Brasil como uns quilos a mais. Têm uma gastronomia maravilhosa. Depois, tenho passeado por Sintra, Setúbal, fui ao Norte, mas o trabalho é intenso.
Texto: José Mussuaili; Fotos: Bruno Peres e Impala; Agradecimentos: Maxime
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