Júlia Pinheiro revelou recentemente que a menopausa foi um dos motivos pelos quais decidiu abrandar o ritmo. “Há uma altura da vida em que nós queremos muito, eu pelo menos quis, agradar e estar disponível. Ir a tudo o que me pediam. Depois, percebi que é impossível chegar a todo o lado e, mais do que isso, que não me fazia bem. Ficava esgotada e não fazia coisa nenhuma. Agora, há coisas que não quero mesmo fazer e não vou fazer para ser agradável. Não me apetece, não faço. (…) Nem por sombras me vou colocar outra vez em esforço”, adiantou.
Além disso, referiu, o marido “já está reformado”, o que fez com que Júlia Pinheiro tivesse de se “adaptar um bocadinho à vida” que ambos levam. “De facto, mudou tudo e é agradável ter feito isso: abrandámos o nosso ritmo de trabalho, alterei uma série de coisas. Teve também que ver com a menopausa o facto de começar a fazer exercício, alterar a alimentação, fazer suplementação, que é fundamental, cuidar-me melhor e ter uma preocupação com a minha saúde que nunca tinha tido”, explicou a apresentadora.
O medo de Júlia Pinheiro após o AVC da mãe
Além da menopausa, Júlia Pinheiro lidou, nos últimos anos, com as sequelas de um acidente vascular cerebral (AVC) da mãe. Áurea Pinheiro tem agora 85 anos e ficou aos cuidados da filha. “A minha mãe foi a pessoa que mais me inspirou. A minha mãe é uma mulher forte, alta, decidida, determinada. Ensinou-me a disciplina, tivemos muitas lutas, mas nesse confronto forjou-me uma personalidade forte. Devo-lhe isso”, disse em tempos, acrescentando que tudo mudou depois daquele problema de saúde: “Agora, a mãe sou eu e ela é a filha”.
No ano passado, dizia que a progenitora estava “bem, mas limitada por uma série de problemas” e, já recentemente, à margem do evento Para Sempre, Marco, revelou estarem “numa fase muito tranquila”.
De notar que, no seu blogue, a apresentadora das tardes da SIC não escondeu a dor que sentiu quando, em março de 2019, a mãe teve o AVC. “Quando a vi, alheada e perdida numa maca, já na ambulância, cravou-se uma garra no meu coração. Não parecia ela, a mulher altiva que me educou. Estava desprotegida e perdida no nevoeiro de um cérebro afetado, locomoção comprometida e sem reconhecer ninguém. Foi um dia de pesadelo. Por não saber se havia futuro, por não saber se esse futuro seria aceitável para a formidável mulher que me deu à luz”, desabafou.
Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Arquivo Impala e D.R.
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