Júlia Pinheiro e a SIC assinalaram, esta sexta-feira, 8 de março, a centésima emissão do programa Júlia e, para surpresa do rosto das tardes do terceiro canal, Rui Maria Pêgo, o filho, apareceu para a entrevistar.
O radialista da MegaHits surgiu de rompante em estúdio e, sem que a mãe soubesse, anunciou que iria entrevistá-la ali, em direto. E assim foi. Debaixo do olhar de espanto da anfitriã das tardes da SIC, o amigo de Maria Botelho Moniz confessou que entrevistar a mãe, na TV, é «uma coisa meia fora do corpo».
«Tive este sonho várias vezes, que é quando os papéis se invertem», brincou, antes de passar em revista alguns dos melhores momentos da carreira da apresentadora. «És a minha referência como mulher. As mães são os primeiros países onde habitamos», disse ainda Rui: «Isso é tão bonito, filho», respondeu Júlia.
Hélder Pinheiro, pai da apresentadora, morreu em junho de 2010. A passagem pela rádio, onde conheceu o marido, Rui Pêgo, a assessoria de imprensa, a chegada à SIC, a passagem pela RTP e pela TVI e a maternidade foram temas abordados.
Da TVI para a SIC
Enquanto conversavam sobre os anos de carreira de Júlia Pinheiro, a apresentadora explicou, pela primeira vez, um dos motivos que a levaram a sair da TVI, em 2011.
«No final dos dois últimos anos da TVI, o teu avô adoeceu com cancro do pulmão. Eu fazia a Quinta[das Celebridades] e as Tardes da Júlia ao mesmo tempo. Não pude ir a uma única sessão de quimioterapia do teu avô. Isso foi horrível. Foi tremendo. No dia em que ele morreu, eu fiz o programa [Quinta] e estou convicta que esperou que o programa acabasse para morrer», recordou.
«Quis ir para as manhãs. Porque se alguém adoecer, pelo menos tenho a tarde. Pode ser a minha mãe, pode ser um filho, como de resto se veio a verificar», disse ainda Júlia Pinheiro, provavelmente lembrando-se da anorexia nervosa que, em 2015, levou a filha Carolina a ser internada. Além de Rui, a comunicadora é ainda mãe de Matilde.
«Tinha decidido, se o teu pai não tivesse aparecido na minha vida, que não me casaria sequer»
Rui Maria Pêgo, de 30 anos, encheu a mãe de elogios. «Amo-te», disse-lhe perante os portugueses. Antes, a apresentadora tinha confessado que, aos 23 anos, quando se casou, «não queria ser mãe». «Tinha decidido, se o teu pai não tivesse aparecido na minha vida, que não me casaria sequer», admitiu.
Foi a paixão cega por Rui Pêgo que a fez mudar de ideias: «Queria ser mãe de um filho do teu pai. Queria ser mãe de um Rui. De um clone».
Texto: Ana Filipe Silveira com redação WIN; Fotos: reprodução redes sociais
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