Júlia Pinheiro confrontou Olivier da Silva, o ex-marido da socialite Cláudia Jacques que está a ser julgado em Portugal pelos crimes de burla e branqueamento de capitais.
Primeiro em videochamada. Depois, face a dificuldades técnicas, por telemóvel. Assim participou Olivier da Silva na emissão desta terça-feira do programa da SIC Júlia, a fim de repor aquela que considera ser a verdade face às declarações que a ex-mulher, Cláudia Jacques, proferiu naquele mesmo formato a 25 de março.
«Eu sei que ela é sua amiga, eu sei que ela é sua amiga»
«Lamento muito esse episódio. […] Eu estive casado com a Cláudia Jacques e, no início, foi um romance muito bonito. Não sei a que inferno é que a Cláudia se referiu, só sei que tivemos um casamento numa ilha, fizemos viagens repetidas nos melhores hotéis….», enumerou o empresário, até ser interrompido por Júlia Pinheiro.
Olivier da Silva partiu, então, para o ataque. «Eu sei que ela é sua amiga, eu sei que ela é sua amiga», sugeriu. A apresentadora do vespertino da SIC não gostou e repetiu: «Não se trata disso, não se trata disso.»
O empresário, condenado, em dezembro do ano passado, a oito anos de prisão pelos crimes de burla qualificada e branqueamento e capitais – a sentença ainda não transitou em julgado -, continuou: «Se me deixar acabar, eu acabo. A Cláudia diz que viveu um inferno. Ora bem, o inferno foi partilhado. Quando ela diz que teve de pensar para organizar a saída de sua casa, não é verdade. eu é que saí de casa.»
«Dizer que estou foragido da justiça, que estou a ser procurado, isso é surreal»
Júlia Pinheiro apelou à objetividade nos argumentos de Olivier da Silva, que se disse «facto que, em Portugal, em media tenham a mania de falar daquilo que não são e que não percebem». «Eu fui indiciado por uns crimes, acusado e condenado em dezembro, em Portugal, pelo Tribunal de Portimão em oito anos por um crime de burla e branqueamento de capital. Isso está corretíssimo. Agora, dizer que estou foragido da justiça, que estou a ser procurado, isso é surreal. Eu nunca andei foragido da justiça na minha vida», garantiu.
«O que ninguém fala é que esse processo já foi julgado em França e eu já fui condenado em França meses antes. Exatamente o mesmo processo. […] Em França, como eu fundamentei o meu processo com prova […], o juiz considerou que não havia burla e requalificou o crime em abuso de confiança», continuou o empresário.
Júlia Pinheiro colocou em cima da mesa outras questões, mas Olivier da Silva não gostou. «O seu conhecimento sobre o meu processo é muito relativo», disparou o ex-marido da relações-públicas. «Não, não é. Posso garantir-lhe que não», contrapôs a apresentadora.
O que disse Cláudia Jacques
Numa entrevista previamente gravada e transmitida na emissão de 25 de março do programa Júlia, Cláudia Jacques falou, entre outros assuntos, dos problemas do ex-marido com a Justiça. Antes, abordou o início da relações: «O Olivier era encantador. Não sei se é uma característica de pessoas que têm o estilo de vida que ele tem, mas provavelmente será.»
Quatro meses depois do início do namoro, a 6 de outubro de 2015, os dois casaram-se, nas Maurícias. «Acho que há uma fase da nossa vida em que não temos de esperar para dar o passo», justificou a socialite.
O pior dos cenários estava para chegar. «Quando aquelas notícias todas caíram como um tsunami na minha vida, tivemos muitas conversas. No início, ainda lhe dei o beneficio da duvida. Eu confrontei-o e ele explicou. O advogado dele veio a casa explicar-se também», lembrou, recordando que Olivier da Silva chegou mesmo a estar em prisão domiciliária, durante duas semanas, na sua casa.
«O medo foi tomando conta de mim e a necessidade de me ver livre dele foi crescendo. […] Acho que corri muitos riscos durante aquele tempo todo sem saber», afirmou, em conversa com Júlia Pinheiro, antes de recordar o episódio em que diz ter sido vítima do próprio marido: «Dois anos depois, ele roubou-me o carro. […] Nunca pensei que tivesse sido ele. Só à noite, quando confrontada com as imagens do prédio da garagem, é que percebi que tinha sido ele. Aí eu percebi que ele vai ser burlão o resto da vida, porque ele não sabe viver de outra maneira.»
«Acho que ele me enganou por amor. O que eu não perdoei, nunca, foi o facto de ele saber que tinha esses problemas e ter me acompanhado para todo o lado», rematou a relações-públicas, que assinou os papéis de divórcio em outubro de 2016.
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Texto: Dúlio Silva; Fotografias: Arquivo Impala e reprodução SIC
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