O eurodeputado de extrema-direita, József Szájer, foi apanhado pela polícia belga numa orgia homossexual no centro de Bruxelas. Nela participaram 25 homens, entre os quais vários diplomatas.
A festa sexual foi denunciada pelos vizinhos do bar em que decorreu, no bairro gay da capital belga, devido ao intenso ruído. Em pleno confinamento, por volta das 21.30 de sábado, a polícia recebeu queixas de ruído durante a noite e de potenciais violações das medidas relacionadas com a pandemia da covid-19.
O político ainda tentou fugir, mas foi apanhado. A Polícia encontrou-o com mãos a sangrar e estupefacientes na sua mochila. Levado para sua casa, identificou-se com um passaporte diplomático, e invocou imunidade, segundo informou o Ministério Público de Bruxelas na terça-feira, 1 de dezembro.
Eurodeputado apanhado em orgia gay é casado jurista húngara
Só esta terça-feira, 1 de dezembro, se soube que o eurodeputado em fuga era József Szájer, o percursor da revisão constitucional que limita o casamento entre pessoas do mesmo sexto na Hungria. No domingo, no dia a seguir ao incidente, anunciou a sua demissão de deputado em Bruxelas por “razões pessoais”.
Num comunicado tornado público esta terça-feira, o aliado de Viktor Orbán, admite ter participado no que chama de “festa privada em Bruxelas” e explica que quando a polícia lhe solicitou a identificação apresentou-se como membro do Parlamento Europeu. O eurodeputado garante que não usou drogas e que se disponibilizou para realizar um teste rápido, procedimento que as autoridades recusaram.
“Estive presente naquela festa em Bruxelas. Eu não consumi drogas, ofereci-me para fazer um teste perante a polícia no local, mas não o fizeram. A polícia disse que tinha sido encontrado um comprimido de ecstasy. Não tive nada a ver com essa pílula; não sei quem a plantou nem como. Fiz uma declaração à polícia sobre o assunto. Lamento ter quebrado as regras de reunião, foi irresponsável da minha parte e vou aceitar a punição por isso”, pode ler-se.
József Szájer, 59 anos, é casado com a jurista Tünde Handó (membro do Tribunal Constitucional da Hungria) desde 1983, de quem tem uma filha. Além de ser eurodeputado e membro fundador do Fidesz, de que chegou a ser vice-presidente, é um dos responsáveis pela redação da Constituição de 2011, onde a Hungria impõe a proibição do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Recorde-se que além desta limitação, o partido do primeiro-ministro Viktor Orbán é um conhecido opositor dos direitos LGBT e quer também vedar a adoção a casais do mesmo sexo.
Texto: Inês Neves; Fotos; D.R.
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