José Cid, de 79 anos, foi convidado de Maria Botelho Moniz e de Cláudio Ramos, no programa “Dois às 10”, da TVI, esta segunda-feira, 19 de abril. O consagrado artista português acabou por se emocionar ao falar da irmã, de 89 anos, que perdeu a vida apenas há um mês.
“A minha mãe não gostava que eu cantasse, mas gostava a minha irmã, que morreu há um mês. Minha querida mana”, começa por recordar. “Coitadinha, não morreu com covid. Ela conseguiu sair da covid, era rija, era ribatejana, mas depois as sequelas foram muito grandes porque ela fumava. Foi uma pessoa que sempre me defendeu dos meus pais e que sempre apostou na minha poesia e nas minhas canções. Tinha mais 10 anos do que eu. Era a minha mana-mãe”, acrescenta.
Com as emoções à flor da pele, José Cid acabou por falar mais detalhadamente sobre esta “morte horrível”. “Foi apanhada pela covid. Não esperava uma coisa destas. Primeiro ela não acreditava na covid. Era velhota, não acreditava nessas coisas. No Natal, em casa de família, algumas pessoas estavam contaminadas sem saber. Demorou um mês. É uma morte horrível. A minha irmã era muito nossa amiga. Esta minha irmã merecia estar viva.”
José Cid termina a conversa sem poupar elogios à irmã. “Apoiou-me toda a vida de uma forma incrível. Foi uma mulher sofredora, estava um bocado sozinha no fim de vida dela, embora tivesse seis filhos. Era extraordinária, boazinha”, remata.
Texto: Joana Dantas Rebelo, Fotos: redes sociais
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