Alexandre Monteiro, especialista comportamental e autor do livro “Decifrar Pessoas”, analisou a recente entrevista de José Castelo Branco à CNN Portugal e tirou algumas conclusões.
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“Algum vez agrediu a Betty Grafstein?“, perguntou o jornalista, depois das acusações feitas pela própria em que alegadamente foi vítima de violência doméstica. “Nunca, jamais”, respondeu José. Ora, para o analista, esta resposta é comum no ser humano quando está a mentir e explica os motivos: “As respostas mais verdadeiras normalmente começam com sim ou não, não com nunca ou jamais. O cérebro quando alegadamente está a mentir evita a palavra sim ou não, porque o inconsciente detesta mentir”.
Alexandre observou que José enfatizou ainda mais a resposta. “As respostas enfatizadas: jamais eu podia agredir alguém. quando são dadas às prestações significa que há uma racionalização sobre a resposta, é algo que não é natural. Devemos desconfiar”.
“Sinal que também indica alerta e uma anomalia é quando nós fazemos mini confissões, confessar algo que seja menos grave para desviar daquilo que é mais grave. Desconfiem”, acrescentou, referindo-se à mesma conversa. A determinada altura, José usa a palavra “bullying”, que nunca tinha sido preferida. O especialista salientou que pode ser outra arma de defesa na mentira: “Mudar as palavras é um suavizar da ação. Ele muda de violência doméstica para bullying”.
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Texto: Inês Borges; Fotos. DR
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