José Castelo Branco marcou presença no “Goucha” esta segunda-feira, 31 de janeiro. Numa conversa intimista, o socialite recordou a morte do irmão, Sérgio Vieira, que partiu em dezembro de 2021.
Segundo marido de Betty Grafstein, a relação com o político e poeta moçambicano foi pautada por alguma incompreensão e frieza. “Havia um fosso de 30 anos e não só. Ele era um homem verdadeiramente de causa, que viveu aquele marxismo, completamente retrógrado”, começou por dizer a Manuel Luís Goucha.
O irmão de José Castelo Branco não compreendia a sua excentricidade, mas o convidado especial sabia que ele “gostava” ele. “Um ministro contou-me uma história em que me vieram as lágrimas aos olhos”, afirmou. E continuou: “Há um dia em que estão a viajar num jato da presidência, um reator avariou e o meu irmão bebia muito uísque. De repente, ele diz assim: ‘Tenho uma coisa a partilhar. Tenho um irmão muito estranho, muito diferente, mas até gosto dele”. “Mas alguma vez ele te disse isso a ti?”, questionou o anfitrião do programa das tardes da TVI. “Não, o meu irmão era um homem muito frio”, retorquiu José Castelo Branco.
Sobre a partida do elemento familiar, o marchand d’art abriu o coração e fez uma confissão. “Ficou muita coisa por ser dita. Fiquei com muita pena. Pedi tanto ao meu sobrinho Eduardo: ‘Deixa-me ir a Moçambique. Eu quero dar o beijo da paz, quero que ele morra tranquilo’”, disse e acrescentou: “Rezei muito pela conversão dele e tive um sinal. Ele morreu no dia em que a minha mãe morreu, no dia 16 de dezembro”.
Recorde aqui o momento.
Texto: Carolina Sousa; Fotos: Redes sociais
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