Jorge Guerreiro foi o convidado do Conta-me, da TVI, este sábado, 28 de maio. Numa conversa intimista com Maria Cerqueira Gomes, o cantor abriu o coração e recordou a morte inesperada do irmão.
O ex-concorrente do reality show da TVI recorda o ano passado, 2021, como o ano mais doloroso da sua vida. Além da pandemia e da “falta de espectáculos que joga com a parte psicológica e com a parte financeira”, o cantor de 40 anos perdeu o irmão.
“Foi um ano bem difícil, foi quando o meu irmão Carlos partiu que é um assunto que me custa muito falar ainda, não só porque é recente mas porque é triste”, começa por revelar. “Não houve tempo de despedidas, tive de ser eu a avisar a família porque foi a minha ex-cunhada que me avisou”, adianta. O irmão de Jorge Guerreiro morreu no trabalho de ataque cardíaco em Valença, Espanha. O cantor recorda o momento em que teve de contar à mãe: “Nós dizermos a uma mãe que o filho partiu… não é suposto sequer e calhou-me a mim tudo isso”.
Jorge Guerreiro confessa que o irmão se sentia sozinho e adianta até que “deu alguns alertas” e que, por isso, hoje arrepende-se até de não ser mais próximo dos sobrinhos: “podíamos ter sido muito mais família.” No dia em que Carlos completava 50 anos, se estivesse vivo, Jorge e a família estavam a arrumar a casa em Espanha onde vivia para a entregarem porque era arrendada. O funeral foi em Valença e o cantor confessa: “não havia possibilidades financeiras de trazer o meu irmão para Portugal”. O ex-concorrente do Big Brother Famosos mostra-se comovido: “Éramos poucos. Custou-me a despedida dele ter sido assim… éramos seis pessoas”
Apesar da morte do irmão e do pai de quem confessa ter muitas saudades, Jorge Guerreiro recorda a infância feliz e revela: “Sou um privilegiado desde sempre. Tive uma infância espectacular: sem luxos, sem nada, éramos cinco irmãos no mesmo quarto…”, adianta. “Mas fui super feliz em toda a minha vida”, termina.
Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Redes Sociais
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