Jorge Gabriel já terminou o período de isolamento profilático a que se viu obrigado depois da mulher e filhas darem positivo à Covid-19. O apresentador [que deu negativo] marcou presença na apresentação da nova grelha da RTP, num evento que aconteceu esta quinta-feira, dia 10 de setembro, no Capitólio, no Parque Mayer, em Lisboa. Em conversa com a imprensa, o rosto do canal público de televisão confidenciou que viveu um grande susto com o pai, de 95 anos.
«É evidente que estava preocupado [com a mulher e filhas], mas o maior susto que eu apanhei, aquilo que mais me preocupou é que eu volto no domingo [das férias na ilha da Madeira], faço o programa e o teste na segunda-feira em Setúbal, na terça-feira de manhã decido ir visitar o meu pai ao lar… Quando estou dentro do carro, ainda dentro do lar, toca o telefone de um número desconhecido: ‘fala do centro de saúde de Cascais, não tenho uma notícia muito agradável para lhe dar, a sua amiga…’», conta.
«A minha preocupação maior, foi se alguma coisa sucedia com o meu pai»
«O passo seguinte foi avisar imediatamente o lar. O meu pai esteve 15 dias confinado dentro do quarto e tem 95 anos. Para ser sincero, foi a minha preocupação maior, foi se alguma coisa sucedia com o meu pai, porque felizmente as minhas filhas são saudáveis, a minha mulher é saudável, estava tudo a correr bem. Ninguém tinha pingo no nariz, febre, tosse, incómodos corporais… a única coisa que perderam foi o olfato e o paladar».
Apesar da mulher e filhas terem dado positivo ao novo coronavírus, não apresentaram sintomas graves da doença, frisa Jorge Gabriel. «A minha mulher e filhas ainda estão no Porto Santo. A minha filha mais velha teve um teste inconclusivo, vai ter de o repetir. Vão ficar lá mais uns dias», diz ainda.
«Tenho uma responsabilidade adicional»
O rosto da RTP explica que se sentiu na responsabilidade de divulgar a história da família por ser figura pública. «Acho que cumpri a minha missão. Tenho uma responsabilidade adicional que é o de ser uma figura pública, e de ter estado com algumas pessoas no Porto Santo e de ter convivido com tanta gente. Foi por esse motivo que falei. E que inclusivamente dei alguns detalhes que podem servir para as autoridades pensarem no sistema que está a ser utilizado. O que se provou é que mesmo fazendo um teste à chegada a pessoa pode vir com o vírus a incubar e só revelar depois. Após ter passado tantos meses a falar do assunto, achei que era minha obrigação como cidadão comunicar o que se tinha passado comigo, até para que outras pessoas tivessem cautela».
Sobre o facto de ter estado em contacto com o Presidente da República durante as férias no Porto Santo, Jorge Gabriel explica: «Estive com o professor Marcelo numa data que não coincide com a permanência da pessoa que teve Covid. Se o professor Marcelo está em alerta é permanente e não porque esteve comigo naquela ocasião».
Texto: Ricardina Batista; Fotos: Nuno Moreira
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