Jorge Gabriel
Arrepiante! Apresentador gravou a última conversa com o pai

Nacional

Jorge Gabriel perdeu o pai, Albano, aos 96 anos, vítima de covid-19, a 19 de janeiro de 2021. Um ano depois, o apresentador abre o coração a Júlia Pinheiro

Ter, 01/02/2022 - 13:12

Jorge Gabriel perdeu o pai, Albano, aos 96 anos, vítima de covid-19, a 19 de janeiro de 2021. Um ano depois, o apresentador abre o coração a Júlia Pinheiro esta terça-feira, 1 de fevereiro, no programa “Júlia”, da SIC, e a fala sobre a trágica partida do progenitor. 

No vídeo promocional, que já circula pelas redes sociais, o apresentador da RTP1, conta que gravou a última conversa que teve com o familiar.  “Foi terrível… Eu vi o meu pai pela última vez na véspera de Natal e depois só soube que o meu pai estava com covid-19, só soube que o meu pai tinha uma percentagem de oxigénio baixo e foi para o hospital… pronto. É tremando, é castigador, o que é que fiz de mal?”, começou por referir. 

“Eu, no dia 24, levei um gravador para gravar uma conversa com o meu pai, não era hábito fazer isso, gravei essa conversa”, acrescentou.

Nesse momento, a emoção toma conta do rosto da estação pública. Em lágrimas, Jorge Gabriel revela que ainda não teve coragem para escutar o áudio. “Está na minha mochila e ainda não a ouvi, isso ainda não fui capaz”, confessa. 

Veja aqui o pequeno excerto de Jorge Gabriel e Júlia Pinheiro:

Jorge Gabriel apresenta-se ao trabalho um dia após a morte do pai

Jorge Gabriel marcou presença na “Praça da Alegria”, da RTP1, no dia 20 de janeiro de 2021, um dia depois da divulgação da morte do pai, Albano Fialho, que perdeu a vida aos 96 anos. O apresentador da estação pública fez questão de não faltar ao programa e foi aplaudido e elogiado por continuar a trabalhar no momento de dor.

“Desde já, quero-te dar os parabéns porque achava que tu não estavas aqui hoje. Por isso, os parabéns de estares a trabalhar e os meus sentimentos”, revelou Rebeca, a artista que cantou logo na abertura do matutino. “Obrigado, minha querida! É melhor forma de honrar o meu pai. É fazer aquilo que ele mais gostava que eu estivesse a fazer nesta altura: a trabalhar”, começou por explicar Jorge Gabriel.

“Era o que ele queria de certeza absoluta. Infelizmente os serviços fúnebres com doentes covid e mortes covid são impossíveis de serem correntes como todos os outros. Portanto, vamos ter de aguardar para que possamos, aí sim, prestar uma última homenagem”, continuou.

Texto: Carolina Sousa; Fotos: Reprodução Instagram

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